Assista acima o vídeo Educação Espírita - A Educação, o Orgulho e o Egoísmo, com Marcus De Mario.
terça-feira, 18 de fevereiro de 2025
Vídeo - A educação, o orgulho e o egoísmo
Assista acima o vídeo Educação Espírita - A Educação, o Orgulho e o Egoísmo, com Marcus De Mario.
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025
Uma nova realidade para a evangelização espírita
Você já parou para pensar por que existe aula? E por que o currículo tem que ser formatado no início do ano e prever todas as aulas até o fim do mesmo ano? E por que existem materiais apostilados que são copiados e aplicados? Na verdade, não há necessidade de aula, currículo fechado e cópia de apostilas. Tudo isso é ultrapassado e leva as novas gerações a se distanciarem da evangelização espírita, pois os espíritos que reencarnam estão vindo cada vez mais dinâmicos, inteligentes e ligados à cultura tecnológica dos novos tempos que estamos vivendo. Então, temos que dinamizar o processo evangelizador, com mais criatividade, mais interatividade, numa transformação pedagógica, sem perder as bases doutrinárias que solidificam o Espiritismo que, por si mesmo, é doutrina de educação.
O evangelizador espírita precisa aprender a ser um facilitador, um orientador, ou mais do que isso, um instigador do conhecimento, levando os educandos a pensar, a querer saber, a construir o próprio conhecimento e a praticar os ensinos morais do evangelho. Em outras palavras, não há necessidade de ficar à frente da turma, dando aula, ensinando… ensinando… falando… falando… Hoje, em que temos tantos recursos didáticos disponíveis, por que não utilizar a roda de conversa, a pesquisa nos livros e nas mídias digitais e assim por diante? Colocar as crianças e os jovens para pesquisar, formando grupos de trabalho, e depois ouvir e debater os resultados, é uma boa técnica, pois é dinâmica e participativa. Estamos apenas dando alguns exemplos possíveis de serem colocados em prática, entre tantas outras possibilidades. Ao final do texto daremos algumas indicações de livros de educadores espíritas, onde você obterá muitas sugestões e estudos.
Quanto ao currículo, por que não trabalhar por eixos temáticos? Nesse modelo, temos temas geradores de subtemas, inclusive escolhidos pelas crianças e pelos jovens, sem que haja prazo pré-determinado para fazer o seu estudo, ou seja, sem que se determine que ele seja estudado, por exemplo, em duas semanas. Pode ser estudado num único encontro, mas pode ser que leve mais tempo, a depender do desenvolvimento e entendimento de todos. O evangelizador fará o controle, pois outros temas também devem ser estudados.
Com relação à sala de aula, esse conceito precisa mudar, pois ele está muito ligado à figura do professor que ensina. Precisamos entender a sala como espaço de aprendizagem, onde todos têm direito de perguntar, de pesquisar, de realizar as atividades por si mesmos ou em grupo, sendo o evangelizador o orientador desse processo. Consideramos que o currículo deve priorizar as leis morais apresentadas em O Livro dos Espíritos, e os ensinos morais de Jesus apresentados em O Evangelho Segundo o Espiritismo, pois estamos muito necessitados de sentimento, de moralização e espiritualização.
Naturalmente os dirigentes dos centros espíritas precisam igualmente entender essa nova dinâmica e providenciar cursos de qualificação para os evangelizadores, que por sua vez devem entender da necessidade de terem reuniões de avaliação do processo evangelizador, assim como encontros de estudo da pedagogia e da educação espíritas, para constantemente aprimorar o trabalho.
Não podemos mais escolher o que achamos que as crianças e os jovens devem aprender, precisamos também ouvi-los, saber das suas demandas, das suas necessidades, pois os tempos são outros e os desafios existenciais são muitos.
Reconhecemos o valor dos primórdios do movimento de evangelização espírita infantojuvenil, pois tudo o que foi desenvolvido, principalmente a partir dos anos 1970, foi de grande importância, mas não podemos ficar parados no tempo, agora também abrangendo os adultos, pois os pais, avós e tios devem ser igualmente participantes da evangelização, unindo esforços educativos a benefício das novas gerações e, a médio e longo prazo, da humanidade.
Como prometido, aqui estão algumas indicações literárias espíritas da área da educação, onde você encontrará tanto a parte teórica quanto prática: Educação do Espírito, de Walter Oliveira Alves; A Evangelização Mudando Vidas, de Lucia Moysés; Evangelizando Bebês, de Cíntia Vieira Soares; Os Desafios da Evangelização Espírita, de Cezar Braga Said; Introdução ao Estudo da Pedagogia Espírita, de Walter Oliveira Alves.
De nossa parte temos os livros Aprendendo a Educação Espírita, Educando o Espírito e Prática Pedagógica para Pais e Educadores, assim como disponibilizamos no YouTube o Curso Educação do Espírito, em videoaulas com bastante material para pensar e colocar em prática.
Divulguemos a evangelização espírita, pois ela é muito importante, mas igualmente dinamizemos seu trabalho, para verdadeiramente desenvolvermos a educação moral do espírito reencarnado.
terça-feira, 11 de fevereiro de 2025
Vídeo - Introduzindo o espírito na educação
Assista acima o vídeo Educação Espírita - Introduzindo o Espírito na Educação, com Marcus De Mario.
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025
A educação do sentimento
O amigo Gerson Monteiro, que já se despediu da vida física e, temos certeza, continua trabalhando pelo bem no mundo espiritual, certa vez, em conversa comigo, olhando-me nos olhos, exclamou: “Marcus, está faltando Jesus nos corações!”. Gravei sua frase, que vez e outra utilizo, pois é verdade que temos encontrado muitas pessoas indiferentes, insensíveis, egoístas e mesmo maldosas, totalmente distanciadas do Evangelho, seja por ignorância, seja por não quererem trabalhar consigo o amor, o sentimento. E não são apenas os adultos que apresentam esse quadro, temos visto isso também em crianças que, lembremos, são Espíritos reencarnados, trazendo toda uma bagagem das vidas passadas.
Recentemente ouvimos de uma menina de dez anos de idade, quando se falou em Deus e em Jesus: “Tudo isso é bobagem, Deus não não é meu pai, e eu não quero saber desse Jesus, que não tem nada a ver comigo”. Esse Espírito traz um caráter indolente, mundano, rebelde, e os pais, até onde sabemos, nada querem com religião, acreditando que a mesma é um atraso na vida, e que o mais importante é aprender a se dar bem, mesmo que isso custe o mal aos outros.
Essa educação utilitarista, imediatista, que enxerga apenas o nascer, viver e morrer, leva as crianças e os jovens a uma visão materialista sobre o ser humano e a vida, e isso é reforçado pelo esteriótipo criado pelas doutrinas religiosas que se alicerçam em fantasias, crendices, misticismos, dogmas e cultos exteriores, que são incompreensíveis pela ciência, pelo pensamento racional. Esse o motivo de muitos rejeitarem a religião, nada quererem com o Evangelho.
Através do Espiritismo aprendemos que existe um único caminho para destruir o egoísmo, que é a base de todos os vícios, e esse caminho é a aplicação da educação moral, que compreendemos como combate às más tendências que o Espírito apresente, ao mesmo tempo em que desenvolve as virtudes que se encontram em potência nele. Com isso faremos com que ele empregue a inteligência para fazer o bem, sempre pensando que deve fazer aos outros o que deseja que os outros façam a ele, como ensinou Jesus.
Precisamos aprender a amar o próximo, a colocar em prática a empatia, ou seja, sabendo nos colocar no lugar do outro e, ainda mais, sabendo sentir o outro. Esse processo de educação de nós mesmos deve ser desenvolvido no lar, no seio da família, assim como na escola e, não podemos esquecer, também na evangelização promovida pelo centro espírita.
Eduquemos as crianças hoje, para que amanhã não necessitemos construir mais prisões, mas lembremos que não basta desenvolver a educação intelectual, a aquisição de conhecimentos, é necessário sensibilizar o sentimento, praticar os ensinos morais de Jesus, levando as crianças e os jovens à vivência da caridade, da solidariedade, da fraternidade e do respeito ao próximo.
Sem a educação do sentimento, que nos importará o sofrimento alheio? Sem a educação do sentimento, por que haveremos de auxiliar o próximo? O bem e o mal serão apenas discussão filosófica, teórica, acadêmica, que em nada nos afetará, deixando que o egoísmo e o orgulho continuem a comandar nossas ações no mundo.
Sim, está faltando Jesus nos corações. Mesmo entre as pessoas que se dizem cristãs, que dizem abraçar o Evangelho, que recitam os principais ensinos morais de Jesus, muitas vezes falta sentimento. Conhecem, mas têm enorme dificuldade em praticar o conhecimento no dia a dia, carregando mágoas e ressentimentos, construindo desafetos, não perdoando e assim por diante, no seio da própria família, que dirá na sociedade.
Somente podemos dar aos nossos filhos o que somos, e não o que temos. Muito além do nosso conhecimento, eles querem nosso afeto, nossa sabedoria, nosso exemplo. Isso só é possível se constantemente procurarmos nossa melhoria e soubermos dar a eles amor, muito amor, o maior dos sentimentos, exemplificado diariamente por Jesus através de sua solicitude para com todos, de sua mansuetude, de seu respeito, de seus ensinos e de seu incentivo a que fossemos a luz do mundo. Como o amor também corrige, também chama a atenção, também trabalha limites, deveres e responsabilidades, é o amor que nos dará a autoridade moral.
Educar com Jesus no seio familiar é fazer todo esforço de ser fiel discípulo do Mestre, legítimo representante das lições evangélicas, fazendo do lar um porto seguro para as almas que nele se congregam para dar continuidade à sua marcha evolutiva, aparando as arestas do passado e fazendo no hoje um futuro muito mais feliz.
Para que tudo isso aconteça, o caminho é a educação do sentimento.
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025
O desenvolvimento emocional do educando
Texto - O espiritismo e o progresso das ideias
Marcus De Mario Desde o seu surgimento na metade do século dezenove, através das manifestações dos espíritos por meio de diversos médiuns, e...
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