Toda mãe e toda avó, por amor aos seus filhos e netos, reservam tempo para ajudá-los nas suas tarefas escolares, na sua higiene quando ainda estão na infância e assim por diante. Isso faz parte das tarefas que competem às mães, assim como, igualmente, ao que compete às avós. Nada de estranho nisso. O problema é quando isso é levado ao extremo, ou seja, quando elas assumem tudo, fazem tudo, resolvem tudo, sacrificando o próprio viver, pois agindo assim fazem dos filhos e netos pessoas passivas, não participativas, não colaborativas, e que, crescidos, quase nada sabem fazer, muitas vezes faltando iniciativa própria, afinal, durante a infância e a adolescência, tanto a mãe quanto as avós tudo fizeram, tudo resolveram. Essa situação fica agravada quando os jovens casam, iniciando uma nova família. Desacostumados a participar das tarefas domésticas, nada sabem, e tudo fica de qualquer jeito. Você já viu essa situação na sua família, ou em família de alguém conhecido? Ela é mais comum do que podemos imaginar.
Temos relatos de crianças e adolescentes que passam o dia entre a escola e o celular/computador. No tempo em que estão em casa, nada fazem a não ser ficar navegando na internet ou desenvolvendo jogos em aplicativos específicos. Ficam horas naquele celular ou computador, como alegam as mães e avós, e não há nada que os faça sair dessa verdadeira hipnose tecnológica. Será mesmo? E a autoridade moral das mães sobre seus filhos, e das avós sobre seus netos? Estamos escrevendo especificamente sobre o papel das mulheres na educação das novas gerações, mas isso não quer dizer que o pai e os avôs não tenham igualmente suas responsabilidades, que fique bem claro isso.
Desde cedo a criança precisa aprender a participar, a compartilhar e a colaborar, sempre de acordo com seu entendimento e sua possibilidade, pois ela não pode ser vista como peça decorativa do lar, ou que está na fase somente de brincar. É de pequenino que a educação tem início.
Mostrar à criança o quanto é importante e bom organizar os brinquedos, mantê-los limpos e arrumados, assim como deixar que participe das pequenas tarefas domésticas, assumindo paulatinamente responsabilidades, são ações que promovem o futuro cidadão consciente, responsável, e que não vai ficar esperando que os outros façam ou peçam para ele fazer, pois aprendeu desde cedo a participar, aprender e fazer.
Falamos da autoridade moral. Ela é estruturada através dos bons exemplos, do diálogo e do estabelecimento de regras e limites, pois gritos, tapas e castigos não educam, apenas atemorizam, podendo criar adultos recalcados ou violentos. Perguntemos: por que mães, principalmente, e avós, devem “se matar de trabalhar” pelos filhos e netos, como se eles nunca pudessem e tivessem capacidades para aprender e fazer por si mesmos? Onde está escrito que elas devem padecer tudo durante a infância deles, para depois ficarem amargurando dissabores e abandono quando adultos? Não é assim e não deve ser assim.
Se a missão dos pais na educação dos filhos é considerada uma missão divina, como nos informam os espíritos benfeitores da humanidade, isso não quer dizer que devam tudo fazer por eles, pois estarão não cumprindo essa missão, pois a educação deve libertar, deve formar o caráter, deve socializar, deve desenvolver indivíduos com autonomia, que saibam ser protagonistas sociais, assim contribuindo para a transformação moral da humanidade.
Se você é mãe ou avó, não faça todas as vontades dos seus filhos ou netos. mostre a eles que não podemos fazer apenas o que queremos, quando queremos e do jeito que queremos. Faça com que aprendam, na teoria e na prática, que devemos fazer aos outros somente o que desejamos que os outros nos façam, como nos ensinou o maior educador de todos os tempos: Jesus.
A sociedade está repleta de indivíduos egoístas, individualistas e indiferentes para com os outros e para com o planeta, fruto de uma educação mal aplicada, em que a formação moral cedeu lugar para a formação intelectual, onde o conhecimento e a preparação profissional assumiram protagonismo no lugar da formação do caráter e do desenvolvimento do sentimento. É urgente revertermos essa situação, ou continuaremos a ver a maldade, que tem base no egoísmo e no orgulho, destruindo os laços familiares e sociais, numa luta interminável entre a criminalidade e a as forças policiais de segurança, e interminável, porque ela é alimentada por uma educação falseada geração após geração.
Entretanto, há luz no fim do caminho, ou no fim do túnel. Essa luz será a consequência da aplicação da educação moral, como nos é apresentado pelos Espíritos e por Kardec em O Livro dos Espíritos, notadamente nas questões 685A e 917, mas igualmente em outras. Demos nossa contribuição a esse magno tema em nosso livro Educação Com o Cristo, onde estudamos as questões da obra básica do Espiritismo ligadas à educação.
Mães, não façam tudo pelos seus filhos, deixe-os aprender a fazer. Isso vale também para as avós. Lembrem-se que o futuro da humanidade está na educação que estejam desenvolvendo com eles, e que pela lei da reencarnação todas haverão de retornar aqui. Que futuros pais vocês gostariam que as recebessem?
Temos relatos de crianças e adolescentes que passam o dia entre a escola e o celular/computador. No tempo em que estão em casa, nada fazem a não ser ficar navegando na internet ou desenvolvendo jogos em aplicativos específicos. Ficam horas naquele celular ou computador, como alegam as mães e avós, e não há nada que os faça sair dessa verdadeira hipnose tecnológica. Será mesmo? E a autoridade moral das mães sobre seus filhos, e das avós sobre seus netos? Estamos escrevendo especificamente sobre o papel das mulheres na educação das novas gerações, mas isso não quer dizer que o pai e os avôs não tenham igualmente suas responsabilidades, que fique bem claro isso.
Desde cedo a criança precisa aprender a participar, a compartilhar e a colaborar, sempre de acordo com seu entendimento e sua possibilidade, pois ela não pode ser vista como peça decorativa do lar, ou que está na fase somente de brincar. É de pequenino que a educação tem início.
Mostrar à criança o quanto é importante e bom organizar os brinquedos, mantê-los limpos e arrumados, assim como deixar que participe das pequenas tarefas domésticas, assumindo paulatinamente responsabilidades, são ações que promovem o futuro cidadão consciente, responsável, e que não vai ficar esperando que os outros façam ou peçam para ele fazer, pois aprendeu desde cedo a participar, aprender e fazer.
Falamos da autoridade moral. Ela é estruturada através dos bons exemplos, do diálogo e do estabelecimento de regras e limites, pois gritos, tapas e castigos não educam, apenas atemorizam, podendo criar adultos recalcados ou violentos. Perguntemos: por que mães, principalmente, e avós, devem “se matar de trabalhar” pelos filhos e netos, como se eles nunca pudessem e tivessem capacidades para aprender e fazer por si mesmos? Onde está escrito que elas devem padecer tudo durante a infância deles, para depois ficarem amargurando dissabores e abandono quando adultos? Não é assim e não deve ser assim.
Se a missão dos pais na educação dos filhos é considerada uma missão divina, como nos informam os espíritos benfeitores da humanidade, isso não quer dizer que devam tudo fazer por eles, pois estarão não cumprindo essa missão, pois a educação deve libertar, deve formar o caráter, deve socializar, deve desenvolver indivíduos com autonomia, que saibam ser protagonistas sociais, assim contribuindo para a transformação moral da humanidade.
Se você é mãe ou avó, não faça todas as vontades dos seus filhos ou netos. mostre a eles que não podemos fazer apenas o que queremos, quando queremos e do jeito que queremos. Faça com que aprendam, na teoria e na prática, que devemos fazer aos outros somente o que desejamos que os outros nos façam, como nos ensinou o maior educador de todos os tempos: Jesus.
A sociedade está repleta de indivíduos egoístas, individualistas e indiferentes para com os outros e para com o planeta, fruto de uma educação mal aplicada, em que a formação moral cedeu lugar para a formação intelectual, onde o conhecimento e a preparação profissional assumiram protagonismo no lugar da formação do caráter e do desenvolvimento do sentimento. É urgente revertermos essa situação, ou continuaremos a ver a maldade, que tem base no egoísmo e no orgulho, destruindo os laços familiares e sociais, numa luta interminável entre a criminalidade e a as forças policiais de segurança, e interminável, porque ela é alimentada por uma educação falseada geração após geração.
Entretanto, há luz no fim do caminho, ou no fim do túnel. Essa luz será a consequência da aplicação da educação moral, como nos é apresentado pelos Espíritos e por Kardec em O Livro dos Espíritos, notadamente nas questões 685A e 917, mas igualmente em outras. Demos nossa contribuição a esse magno tema em nosso livro Educação Com o Cristo, onde estudamos as questões da obra básica do Espiritismo ligadas à educação.
Mães, não façam tudo pelos seus filhos, deixe-os aprender a fazer. Isso vale também para as avós. Lembrem-se que o futuro da humanidade está na educação que estejam desenvolvendo com eles, e que pela lei da reencarnação todas haverão de retornar aqui. Que futuros pais vocês gostariam que as recebessem?
Um comentário:
Valiosa mensagem, gratidão
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