Autoridade do Professor
Por que o professor tem perdido a autoridade em sala de aula? O que está acontecendo para assistirmos quase diariamente notícias sobre violência de alunos contra professores? Desrespeito, xingamentos, agressões contra professores estão se tornando comuns no ambiente escolar.
Diz-se que antigamente isso não acontecia. A autoridade do professor era inquestionável. Ai do aluno que fizesse bagunça, que faltasse com o respeito, que fizesse um gracejo fora de hora. Ia direto para a sala do diretor e tomava uma suspensão. E se chegasse em sala de aula sem o dever de casa feito, castigo!
Não foram bons tempos. Era uma autoridade imposta, cerceadora da criatividade e liberdade do aluno.Fazia com que os alunos se sentissem diminuídos, humilhados mesmos, e, mesmo assim, não impedia a bagunça, a traquinagem e o desrespeito às regras, pois a indisciplina sempre existiu. Por esse motivo, de tanto gritar, ameaçar, suspender o professor perdeu a autoridade imposta e ficou sem nenhuma autoridade.
Lembro dos meus tempos de ginásio dos professores que nos davam medo só pelo semblante carrancudo. Determinadas aulas não eram prazerosas, eram sessões de tortura. Era difícil até mesmo decorar a matéria, método muito em uso naqueles dias.
Perdida a autoridade, o que se faz? Reconquistá-la! Para isso exige-se mudança de mentalidade e postura. A começar reconhecendo que o aluno é um ser humano com inteligência e afetividade. Merece respeito e amizade. E que aula com calor humano é muito melhor.
Expulsar o aluno não é também uma violência? E violência pode resolver outra violência?
Certa vez, a coordenadora pedagógica atendeu o professor que trazia três alunas adolescentes para um "castigo", pois tinham se agredido em sala de aula. Ela olhou para as três, reconheceu uma que já havia dado vários "problemas" de indisciplina e falou: "Sabia que você tinha que estar nisso!". Dispensou as outras duas alunas e enviou a "problemática" para a sala de leitura, como castigo, devendo lá ficar por três horas consecutivas. Na sua concepção, livros e leituras são um tormento, e não instrumentos para imaginar, sonhar e criar.
Todo professor sabe que, durante sua formação, o que mais se houve como conselho do professores mais experientes é que "não se pode perder o controle da turma", não se pode dar confiança aos alunos, senão eles abusam", "para mantê-los quietos em sala pratique as faltas disciplinares". E não são apenas conselhos, são ensinos transmitidos em muitas Faculdades de Pedagogia.
Que o professor se trabalhe afetivamente. Que se reconheça no outro. Numa palavra: que faça todos os esforços para, como ser humano renovado e crente no potencial de seus alunos, obtenha gradualmente a autoridade moral de quem acredita na educação e ama o que faz.
Pensemos nisso!
Diz-se que antigamente isso não acontecia. A autoridade do professor era inquestionável. Ai do aluno que fizesse bagunça, que faltasse com o respeito, que fizesse um gracejo fora de hora. Ia direto para a sala do diretor e tomava uma suspensão. E se chegasse em sala de aula sem o dever de casa feito, castigo!
Não foram bons tempos. Era uma autoridade imposta, cerceadora da criatividade e liberdade do aluno.Fazia com que os alunos se sentissem diminuídos, humilhados mesmos, e, mesmo assim, não impedia a bagunça, a traquinagem e o desrespeito às regras, pois a indisciplina sempre existiu. Por esse motivo, de tanto gritar, ameaçar, suspender o professor perdeu a autoridade imposta e ficou sem nenhuma autoridade.
Lembro dos meus tempos de ginásio dos professores que nos davam medo só pelo semblante carrancudo. Determinadas aulas não eram prazerosas, eram sessões de tortura. Era difícil até mesmo decorar a matéria, método muito em uso naqueles dias.
Perdida a autoridade, o que se faz? Reconquistá-la! Para isso exige-se mudança de mentalidade e postura. A começar reconhecendo que o aluno é um ser humano com inteligência e afetividade. Merece respeito e amizade. E que aula com calor humano é muito melhor.
Expulsar o aluno não é também uma violência? E violência pode resolver outra violência?
Certa vez, a coordenadora pedagógica atendeu o professor que trazia três alunas adolescentes para um "castigo", pois tinham se agredido em sala de aula. Ela olhou para as três, reconheceu uma que já havia dado vários "problemas" de indisciplina e falou: "Sabia que você tinha que estar nisso!". Dispensou as outras duas alunas e enviou a "problemática" para a sala de leitura, como castigo, devendo lá ficar por três horas consecutivas. Na sua concepção, livros e leituras são um tormento, e não instrumentos para imaginar, sonhar e criar.
Todo professor sabe que, durante sua formação, o que mais se houve como conselho do professores mais experientes é que "não se pode perder o controle da turma", não se pode dar confiança aos alunos, senão eles abusam", "para mantê-los quietos em sala pratique as faltas disciplinares". E não são apenas conselhos, são ensinos transmitidos em muitas Faculdades de Pedagogia.
Que o professor se trabalhe afetivamente. Que se reconheça no outro. Numa palavra: que faça todos os esforços para, como ser humano renovado e crente no potencial de seus alunos, obtenha gradualmente a autoridade moral de quem acredita na educação e ama o que faz.
Pensemos nisso!
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