Uma Nova Esperança
Quem não conhece a expressão "A esperança é a última que morre"? O mundo deposita esperança no novo presidente norte-americano, Barack Obama, que inicia seu mandato em alguns dias e dá sinais de implantação de uma nova política, menos aguerrida, menos prepotente e mais cooperativa. Espera-se uma nova ordem econômica mundial e menos guerras.
Barack Obama já confirmou o fim da prisão de Guantânamo, a retirada das tropas americanas do Iraque, menos intervenção no Conselho de Segurança da ONU, privilégio a parcerias com países emergentes. São políticas que agradam a todos, embora demoradas para surtir efeito, pois nada se fará da noite para o dia. Em alguns setores, como a questão Israel/Palestina, é ainda obscura a nova posição americana.
Mas, não é a política internacional o que mais preocupa, e sim a política interna. Nunca os Estados Unidos esteve com endividamento público tão grande e com uma escalada vertiginosa de desaceleração econômica, com o consequente desemprego da população. Até quando o governo terá capacidade para fabricar dinheiro e despejar bilhões de dólares na iniciativa privada? E será esse o melhor caminho?
A primeira parcela - aproximadamente 350 bilhões de dólares - do socorro emergencial chegou às mãos dos empresários à beira da falência e não retornou à economia, pois as empresas deram preferência a investir em aplicações financeiras, enxugar a produção e demitir funcionários. O que acontecerá com a segunda parcela? Obama afirma destiná-la generosamente para socorro ao mercado imobiliário, e está pressionado para exercer forte controle sobre a iniciativa privada.
Se os Estados Unidos não iniciarem, ainda este ano, uma reação econômica interna, sua situação tenderá, a médio prazo, a ficar insustentável. Será a queda do país todo poderoso que sempre mandou e desmandou?
O poder tem limites, mas o governo americano, nos últimos tempos, extrapolou essas linhas demarcatórias arrogando-se o direito de estar acima do direito de todos, e agora amarga desastrosas consequências.
A nova esperança conhece no seu histórico pessoal a pobreza, o preconceito racial, a atividade social organizada a benefício de comunidades menos privilegiadas. Viveu o mundo político e conhece os meandros dos interesses de grupo. Faz um discurso diferenciado e, tudo isso, faz com que acreditemos em transformações, em mudanças.
Vamos aguardar mantendo a esperança, pois o mundo precisa renovar sua esperança em dias melhores e mais felizes.
Pensemos nisso!
Barack Obama já confirmou o fim da prisão de Guantânamo, a retirada das tropas americanas do Iraque, menos intervenção no Conselho de Segurança da ONU, privilégio a parcerias com países emergentes. São políticas que agradam a todos, embora demoradas para surtir efeito, pois nada se fará da noite para o dia. Em alguns setores, como a questão Israel/Palestina, é ainda obscura a nova posição americana.
Mas, não é a política internacional o que mais preocupa, e sim a política interna. Nunca os Estados Unidos esteve com endividamento público tão grande e com uma escalada vertiginosa de desaceleração econômica, com o consequente desemprego da população. Até quando o governo terá capacidade para fabricar dinheiro e despejar bilhões de dólares na iniciativa privada? E será esse o melhor caminho?
A primeira parcela - aproximadamente 350 bilhões de dólares - do socorro emergencial chegou às mãos dos empresários à beira da falência e não retornou à economia, pois as empresas deram preferência a investir em aplicações financeiras, enxugar a produção e demitir funcionários. O que acontecerá com a segunda parcela? Obama afirma destiná-la generosamente para socorro ao mercado imobiliário, e está pressionado para exercer forte controle sobre a iniciativa privada.
Se os Estados Unidos não iniciarem, ainda este ano, uma reação econômica interna, sua situação tenderá, a médio prazo, a ficar insustentável. Será a queda do país todo poderoso que sempre mandou e desmandou?
O poder tem limites, mas o governo americano, nos últimos tempos, extrapolou essas linhas demarcatórias arrogando-se o direito de estar acima do direito de todos, e agora amarga desastrosas consequências.
A nova esperança conhece no seu histórico pessoal a pobreza, o preconceito racial, a atividade social organizada a benefício de comunidades menos privilegiadas. Viveu o mundo político e conhece os meandros dos interesses de grupo. Faz um discurso diferenciado e, tudo isso, faz com que acreditemos em transformações, em mudanças.
Vamos aguardar mantendo a esperança, pois o mundo precisa renovar sua esperança em dias melhores e mais felizes.
Pensemos nisso!
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