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Mostrando postagens de novembro, 2020

Para que e para quem educamos?

Estamos de tal maneira acostumados com o sistema escolar voltado para a aquisição do conhecimento, com as escolas formatadas em salas de aula, tempos de estudo, seriação por idade, disciplinas curriculares, provas, notas, conteúdos e horários previamente planejados, que deixamos de pensar sobre a educação. Ano após ano repetimos a fórmula e nem nos damos conta que os resultados não estão satisfatórios. Quando eles nos incomodam, mudamos a metodologia, introduzimos novos recursos didáticos, mas a essência continua intocada. Quando e onde nos perdemos da educação? Por que ela virou sinônimo de instrução? Será que conhecer e memorizar conteúdos de geografia, história, biologia, português, matemática e tantas outras disciplinas ou matérias curriculares, é mais importante do que conhecer a si mesmo e se preparar para a vida? Será que certificados “falam” do ser humano que somos? Onde está a ponte que liga a missão da família com a missão da escola na educação das novas gerações? Lembro dos

Transformando a escola

Para transformar uma escola são necessários alguns passos, dados calmamente, sem pressa, pois estamos falando de mudanças pedagógicas, mudanças filosóficas, e não de mudanças físicas feitas por tijolo e cimento. Ou seja, existe um processo para fazer da sua escola uma Escola do Sentimento. E para que esse processo seja iniciado você, que quer propor e realizar a mudança, precisa realmente querer e saber o que quer, estudando a proposta apresentada pelo Instituto Brasileiro de Educação Moral. Supondo que você esteja convicto do que quer e tenha estudado a proposta, recomendamos como primeiro passo redefinir e rediscutir a educação com todos os profissionais envolvidos no trabalho escolar, pois é necessário mudar a filosofia da escola, que passará a trabalhar para colocar em prática a educação moral. E a educação moral significa formar o caráter do educando; potencializar as virtudes - e não os defeitos - de cada aluno; sensibilizar os sentimentos - do educando e também do educador; dire

Economia, segurança, saúde e ... educação

Em época eleitoral é comum vermos pesquisas de opinião sobre temas que mais interessam aos eleitores, que consideram mais prioritários para o trabalho da próxima autoridade pública a ser eleita. E também é comum vermos a imprensa realizar entrevistas e matérias jornalisticas sobre o que pensam os candidatos sobre esse e aquele tema, que ações propõem caso ganhem a eleição. Sabe o que chama a atenção? É que a maioria dos candidatos a cargos no executivo não coloca a educação como prioridade, e quase sempre, ao abordarem esse assunto, confundem educação com instrução, se equivocam ao falar apenas de escolas e professores, deixando a família de lado, assim como a formação moral das novas gerações. Aliás, esse parece ser um assunto proibido, ou pelo menos embaraçoso. As preocupações com a economia, a saúde, a segurança, o transporte, o emprego e outros temas, são preocupações legítimas, fazem parte do contexto social e não podem ser negligenciados pelo poder executivo, mas que adianta foca

Entendendo o adolescente

  M uitos pais se perdem na educação de seu filho quando o mesmo entra na adolescência. Não sabem se impõem o que querem, se dão liberdade para que ele descubra a vida, se cobram por comportamentos adequados, se usam da violência física para controlar, se continuam a dedicar afeto e atenção, enfim, o que fazer quando o filho está adolescente? O adolescente pensa diferente, comporta-se diferente e a atual geração nem de longe se compara à nossa geração, quando fomos adolescentes, pois naquela época não havia computador, internet, ecologia, redes sociais e tantas outras coisas mais, mas é certo que em alguns aspectos podemos tirar das lições do nosso passado vários aprendizados para melhor lidar com o filho adolescente. O primeiro aprendizado é que ele está ainda em fase de crescimento da personalidade e da compreensão do mundo. Não é mais criança, mas também não é um adulto, portanto, necessita ainda de amparo, orientação. Os pais devem se transformar em amigo