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Mostrando postagens de outubro, 2021

Pais devem amar e educar

Vem de longe em nossa história um ditado popular que afirma: “tal pai, tal filho”, ou seja, que os filhos tendem a ter comportamento, gostos, hábitos e valores iguais, ou muito semelhantes, aos pais, pois se espelham neles e deles recebem fortes influências. Isso é verdade, atestando o poder da educação, infelizmente nem todos os pais atentam para essa forte influência que exercem sobre seus filhos. Vivem diante das crianças como se estas não lhes prestassem atenção, como se suas palavras e atitudes nada tivessem com elas. Vivem no seu mundo adulto, esquecidos que existe um mundo infantil interagindo constantemente com eles. Outros pais sabem muito bem da influência que exercem sobre os filhos, entretanto, não se preocupam em se autoeducar para dar bons exemplos e bem formar o caráter dos filhos, pelo contrário, se comprazem em distorcer valores, em manter as velhas zonas de conforto, induzindo os filhos a terem que pensar como eles, a agirem como eles. Os pais devem se conscientizar q

Projeto nacional de educação

Historicamente o Brasil não consegue elaborar um projeto nacional de educação, pois o que assistimos ao longo do tempo, inclusive nos tempos atuais, são projetos de governo, sem continuidade, construindo e desconstruindo a educação, sempre à mercê das vontades políticas, ou melhor seria dizer politiqueiras, dos partidos e seus representantes. Se a sucessão for ganha pela oposição, muda-se tudo, e assim, ao sabor dos ventos, vai indo a educação brasileira. Temos, é verdade, um Plano Nacional de Educação, com metas a serem atingidas em dez anos, plano esse sempre revisado para novo período, entretanto, e todos sabemos disso, muitas vezes nem metade das metas previstas são atingidas, e fica por isso mesmo, pois um novo plano tem que ser elaborado e novas metas têm que ser escolhidas. Dez anos em cima de dez anos para pouca coisa realmente ser feita. Com quase dois anos de pandemia, descobre-se agora, com a reabertura das escolas, que boa parte dos governos estaduais e municipais, e inclus

A solução

Onde está a causa de tantos males e sofrimentos da humanidade? Será que a causa está na falta de ciência? A resposta é negativa, pois os avanços científicos em todas as áreas atestam que não nos falta conhecimento, tecnologia e visão sobre o homem, o mundo e vida. Será que a causa está na falta de filosofias? Novamente a resposta é negativa, pois não faltam as mais diversas visões filosóficas sobre o ser e o existir, sejam elas materialistas ou espiritualistas. Será que a causa está na falta de doutrinas religiosas? Olhando a história humana e nossa atualidade, vemos que o que não nos falta é opção de caráter religioso, pois temos religiões as mais diversas para escolher e seguir. Será que a causa está na falta de códigos morais? Eis o que não carecemos, pois códigos morais para nossa melhor conduta existem desde os tempos mais recuados da humanidade. Será que a causa está na falta de cultura? Outra vez temos que responder negativamente, pois as manifestações culturais em todas as área

Corrupção e educação

A corrupção, acompanhada da dissolução dos costumes, sempre existiu, é uma marca histórica em todos os tempos da humanidade, e de tal ordem, que derrubou impérios e fez ruir povos e nações que pouco vestígio deixaram. Após a libertação do jugo egípcio e sob o comando de Moisés. O povo judeu se bandeou para as festas, o culto ao bezerro de ouro e outras práticas que levaram o legislador hebreu a ter que sancionar a lei de talião, do olho por olho e dente por dente, única maneira de exercer controle. O Império Romano, glorificado e considerado invencível, afundou num mar de lama de defecções morais, favores políticos, libertinagens, desvios de conduta, lutas pelo poder, levando a águia erguida nos estandartes e encerrar melancolicamente seu voo sobre o ocidente e o oriente do mundo então conhecido. E assim teríamos outros tantos exemplos do poder da corrupção. Dizem que no Brasil a corrupção é uma instituição, trazida e erguida em nossas terras pelo próprio Pedro Álvares Cabral, nosso de