segunda-feira, 30 de outubro de 2023

O maior mandamento

Encontramos na narrativa do evangelista Mateus um episódio bastante significativo da vida de Jesus Cristo, quando ele travou diálogo com um fariseu, doutor da lei, que chamou Jesus de Mestre e perguntou qual era o maior mandamento da lei. Ele se referia à lei divina, tão estudada pelos judeus a partir do Decálogo recebido por Moisés, e através das revelações trazidas pelos profetas da história do povo judaico. A resposta foi imediata: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Jesus recitou ao doutor da lei o primeiro mandamento do Decálogo, que obviamente o mesmo conhecia muito bem. Na verdade a pergunta era um teste, tinha uma segunda intenção, que era tentar pegar Jesus em alguma contradição, ou seja, se ele desse uma resposta que fosse considerada em desacordo com o ensinamento e a crença judaicas, poderia ser preso e condenado, entretanto, a resposta fez calar o doutor da lei e seus seguidores. Aproveitando a ocasião, Jesus complementa sua resposta apresentando um segundo mandamento da Lei Divina: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. E arremata dizendo que esse segundo mandamento é semelhante ao primeiro, e que ambos resumem toda a lei e todos os profetas.

Pego de surpresa com esse ensinamento, e embaraçado com a proposição do segundo mandamento, pois o amor ao próximo não fazia parte das cogitações religiosas judaicas, o doutor da lei perguntou quem seria seu próximo, recebendo como resposta a Parábola do Bom Samaritano, onde um homem não identificado é assaltado e deixado inconsciente na estrada, passando por ela, sucessivamente, um sacerdote, um escriba e um samaritano. Os dois primeiros, religiosos, nada fizeram, mas o terceiro prestou todo o socorro que estava ao seu alcance, preocupando-se com o bem-estar daquele homem. Ao término da história, Jesus indaga ao doutor da lei quem, dos três, havia usado de compaixão para aquele homem. Não tendo como se esquivar da única resposta possível, o fariseu responde ter sido o terceiro. Sim, de fato, foi o terceiro viajante, ou seja, o samaritano, que era um judeu da região da Samaria, e todo judeu nascido nessa região era mal visto pelos fariseus, normalmente nascidos na região da judeia.

Moral da história: Jesus colocou o doutor da lei numa situação embaraçosa, pois fora um samaritano, e não um representante farisaico, o socorrista. E, ainda pior: o socorro fora feito a um homem que poderia ser qualquer pessoa: um romano, um pobre, um grego, um ladrão, pois ele não tinha sido identificado pelo Mestre, que arrematou a lição dizendo: Então vai e faze o mesmo.

Aprendemos com essa lição, e com a esperança que o doutor da lei também tenha aprendido, que o amor é tudo, que somente através do amor poderemos nos melhorar e melhorar a humanidade, e para que possamos amar devemos combater em nós todo preconceito, toda discriminação, por serem incompatíveis com esse sentimento, apresentado por Jesus como a força maior da lei divina. E não poderia ser o ensino do Mestre diferente, pois foi dele a apresentação de Deus como Pai de bondade e misericórdia, de justiça e amor, alterando o conceito judaico de senhor da guerra, de distribuidor de privilégios e castigos. Deus não castiga seus filhos, pois os ama incondicionalmente, dando-lhes redentoras oportunidades de reparação dos erros e construção da felicidade. Tudo no Universo vibra no Amor, pois o amor emana de Deus, o Pai e Criador.

Por que não conseguimos ainda nos amar? Por que ainda vivemos envoltos em brigas, rancores, ódios e desejos de vingança? Por que ainda alimentamos guerras e crueldades as mais diversas? Por que, passados mais de dois mil anos dos ensinos de Jesus, ainda não conseguimos nos cristianizar? O Espiritismo, através dos ensinos dos Espíritos Superiores, que vieram reviver a pureza do Evangelho com a visão da alma imortal e da vida futura, explica: é que ainda insistimos em cultivar o egoísmo e o orgulho, fazendo opção pela dor, e não pelo amor.

De geração em geração utilizamos a educação para manter ambições, desejos inconfessáveis, paixões e vícios, pois alimentamos o desenvolvimento intelectual, mas deixamos em segundo plano o desenvolvimento do senso moral, a formação do caráter em valores enobrecidos e espiritualizados. Assim, assistimos um cortejo quase ininterrupto de desgraças individuais, familiares e sociais, que nada mais representam do que as consequências do egoísmo e do orgulho.

Contudo, é a educação a chave para a mudança desse quadro, mas não nos referimos à educação da inteligência, e sim à educação moral, que combate as más tendências trazidas pelo Espírito e dá-lhe novas diretrizes e valores de vida. Essa é a grande finalidade do Espiritismo, doutrina de educação do Espírito imortal: realizar a transformação moral da humanidade pela transformação moral dos indivíduos, o que somente conseguiremos quando realizarmos esforços em amarmos a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos, os dois maiores mandamentos da Lei Divina, a qual devemos seguir em espírito e verdade.


segunda-feira, 23 de outubro de 2023

Amar o próximo como a si mesmo

Os fariseus, ouvindo que ele fechara a boca dos saduceus, reuniram-se em grupo e um deles – a fim de pô-lo à prova – perguntou-lhe: “Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?” Ele respondeu: “Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu espírito. Esse é o maior e o primeiro mandamento. O segundo é semelhante a esse: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Desses dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas.”

(Mateus, 22:34-40, conforme a Bíblia de Jerusalém)

Na época de Jesus, saduceus e fariseus representavam as duas grandes correntes religiosas judaicas, sendo que os fariseus detinham a maioria no Sinédrio, o conselho supremo religioso do povo de Israel, através dos seus Doutores da Lei, ou seja, sacerdotes com profundo conhecimento das escrituras sagradas e suas interpretações. Jesus não era fariseu e, também, não era Doutor da Lei, o que motivava saduceus e fariseus a questioná-lo, pois que ele ensinava como se tivesse autoridade, e de fato tinha, pois não lhe faltava autoridade moral, sendo Jesus o Espírito mais perfeito que já esteve presente no mundo terreno, como nos revelam os Espíritos na questão 625 de O Livro dos Espíritos.

Na passagem sob nosso estudo do Evangelho Segundo Mateus, é dito que o fariseu escolhido pelos demais perguntou a Jesus qual era o maior mandamento da Lei, ou seja, qual era o maior mandamento da Lei Divina. Ele não precisava formular essa pergunta, pois como Doutor da Lei, conhecia muito bem a resposta, que está no famoso Decálogo recebido por Moisés: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu espírito. Em verdade a pergunta era apenas um teste para saber se Jesus iria responder de acordo com a Torá, o livro sagrado judaico. Se assim não acontecesse, seria motivo para acusá-lo de heresia e levá-lo à prisão. Mas Jesus os conhecia e sabia o fundo de seu pensamento, inclusive sabendo que ser chamado de Mestre pelo fariseu era apenas uma ação hipócrita, da boca para fora, tentando enganá-lo. Ciente de tudo isso, recitou o primeiro mandamento do Decálogo, calando também aos fariseus.

A narrativa poderia ter encerrado nessa resposta de Jesus, entretanto, como Mestre, ele aproveitou a ocasião para ensinar outro mandamento da Lei Divina: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Esse mandamento não consta do Decálogo, nem mesmo é estudado e interpretado através da Torá. Os judeus tinham imensa dificuldade em perdoar o próximo, em compreendê-lo e praticar o bem; eram preconceituosos, discriminatórios, e os direitos não eram comuns, nem valiam para todos. Isso também acontecia entre os romanos, gregos, macedônios, persas e demais povos da época. Estava em vigor a Lei de Talião, ou seja, olho por olho, dente por dente. Havia uma grande necessidade de amor, da prática do amor.

Esclarecendo a importância desse segundo mandamento, Jesus o equipara ao primeiro, colocando o amor a Deus e o amor ao próximo no mesmo patamar, pois um mandamento é semelhante ao outro. Indo mais profundamente no ensino, encerra sua fala dizendo que toda a Lei Divina e todas as revelações espirituais vindas através dos Profetas, dependem da prática do amor.

Temos um melhor entendimento sobre esses ensinos de Jesus com o Espiritismo, onde aprendemos que, além de Criador de tudo o que existe, Deus é também Pai de todos os seres, é nosso Pai. Onde aprendemos que Deus é amor, é sabedoria, é justiça, é bondade, é misericórdia. Onde aprendemos que o amor, emanado de Deus, vibra em todo o universo. Onde aprendemos que, como seus filhos, e portanto irmãos, temos em nós a centelha divina do amor, a qual devemos desenvolver.

O desenvolvimento do amor, que é o sentimento por excelência, o maior dos sentimentos, deve ser feito através do processo educacional de nós mesmos (autoeducação), mas igualmente no intercâmbio com os outros, no relacionamento social. Estamos reencarnados para realizar o aprendizado do amor ao próximo, colocando em ação as ferramentas do respeito, da solidariedade, da tolerância, da fraternidade, da colaboração, aprendendo uns com os outros, rumando constantemente para a perfeição, da qual Jesus é guia e modelo.

No exercício do amor ao próximo aprendemos a combater e destruir o egoísmo e o orgulho, as duas grandes chagas morais da humanidade, causadoras de todos os males que temos enfrentado. Esse bom combate é antes individual do que coletivo. Somente indivíduos transformados moralmente poderão realizar a transformação moral da humanidade. Eis o verdadeiro processo de educação do espírito imortal presentemente vivenciando mais uma experiência humana, motivo pelo qual o Espiritismo defende a urgência da aplicação da educação moral.

Amar ao próximo, seja ele quem for, como a nós mesmos, é a senha para a paz e a felicidade já neste mundo.

segunda-feira, 16 de outubro de 2023

Encontrando a felicidade

Você já deve ter ouvido esta conhecida expressão popular: “A felicidade não é deste mundo”. Ela é verdadeira se pensarmos na felicidade absoluta e contínua, efetivamente longe de acontecer na humanidade terrena, numa existência repleta de obstáculos os mais variados, entretanto, será possível ter uma felicidade relativa, mesmo que passageira ou que dure um intervalo de tempo mais ou menos longo? Será que algum dia alcançaremos a felicidade em sua plenitude, seja aqui na Terra ou num futuro existencial? Tais são as questões que envolvem a existência humana e que possuem duas alternativas bem distintas: do ponto de vista materialista e do ponto de vista espiritualista.

A felicidade sempre estará intimamente ligada ao amor ao próximo. Na medida em que auxiliamos alguém, sem nenhum outro interesse, a felicidade se faz presente. É um estado íntimo da alma de satisfação, de bem estar, de dever cumprido. Quanto mais amor doarmos ao próximo, mais felicidade teremos na vida. Isso não significa que estaremos isentos de problemas, pois eles existem por motivo da diversidade moral dos indivíduos, mas os momentos felizes serão tantos e tão intensos, que melhor saberemos resolver as dificuldades do caminho.

Viver para os outros é a chave da felicidade. Quem vive muito para si mesmo está no campo do egoísmo, cultivando momentos infelizes que, mais cedo ou mais tarde, eclodirão em sua vida. Viva para os outros. Eles também são filhos de Deus! Quem espalha auxílio recebe o auxílio divino. Quem fica feliz com a felicidade do outro está encontrando em si mesmo o estado de felicidade que as grandes almas vivenciam plenamente. Uma vida só é feliz se faz os outros felizes.

Para quem em nada acredita depois da morte, vivendo sem vislumbrar um futuro, pois a morte seria o aniquilamento total da vida humana, a felicidade concentra-se nos gozos terrenos, nas aquisições que o dinheiro e a posição social podem trazer, na satisfação de vícios e paixões, em síntese, em tudo o que pode estabelecer uma existência cujo objetivo é prover as próprias necessidades e deixar algum legado para os descendentes, isso quando há alguma preocupação com os mesmos. Prevalecem, desse ponto de vista, o egoísmo e o orgulho, o imediatismo e a vaidade e, se a pessoa souber que terá pela frente um prazo de vida determinado não muito grande, tenderá a procurar a felicidade em tudo que lhe possa satisfazer os sentidos, pois como irá mesmo morrer em breve tempo, melhor “ser feliz” aqui e agora.

Para a pessoa espiritualista, mesmo não tendo ideia completa da sobrevivência da alma após a morte do corpo, a procura da felicidade não se restringe ao período existencial aqui na Terra, pois sabe que a vida continua e há todo um futuro lhe aguardando, e que a felicidade não está na posse dos bens materiais nem no gozo das paixões, e sim na conquista de si mesmo, no desenvolvimento de seu potencial intelectual e emocional. Caso não tenha mais tempo de realizá-las, não se quedará ao desânimo nem se lamentará, pois sabe que poderá dar continuidade aos seus esforços, colhendo os frutos disso, no além túmulo, como alma imortal. Se acreditar na reencarnação, como ensina o Espiritismo, saberá que as existências materiais são solidárias entre si e servem para seu progresso diante das provas que vence e das missões que bem executa, sendo feliz por estar cada vez em maior progresso e cooperando com a obra da criação divina.

Entendamos que o fato da pessoa ser espiritualista e compreender que a felicidade está além das questões e coisas materiais, não significa que ela deva viver fora da realidade terrena, em estado místico de contemplação e oração. Estamos no mundo e no mundo devemos viver, trabalhando, construindo relações e possuindo o necessário para bem viver, mas sem apego e sem exageros, pois muitas necessidades na verdade são superficialidades que tomamos como vitais para o nosso viver, quando na verdade podemos viver muito bem sem elas. A sociedade cria necessidades artificiais e temos que nos precaver quanto a isso, pois ninguém irá morrer ou deixará de ter uma boa vida se, por exemplo, não puder desfrutar por algum motivo do seu vinho predileto.

Não fique procurando a felicidade onde ela não está, ou seja, não gaste recursos e esforços procurando-a fora de você. A felicidade está em você mesmo!

Seja feliz aceitando Deus em sua vida. Seja feliz sentindo o outro como seu irmão. Seja feliz estudando para melhor compreender a vida. Seja feliz observando e cuidando da natureza. Seja feliz com quem você vive. Seja feliz nas tarefas que você executa no dia a dia. Seja feliz consigo mesmo aceitando-se como você é e fazendo todos os esforços para ter um ideal superior de vida.

Não procure a felicidade onde ela não está. Não acredite quando alguém diz: ela está ali ou está naquilo. Não é verdade. A felicidade está em você mesmo. Sinta-a dentro de você, como potencialidade sublime que Deus depositou no seu íntimo e que somente você pode desenvolver.

Faça a felicidade brotar do seu interior, deixe-a crescer e transbordar em momentos de alegria. Não sufoque a felicidade com vaidades, pensamentos mesquinhos e atitudes negativas. Para ser feliz, faça os outros felizes.


segunda-feira, 9 de outubro de 2023

A paz no lugar da guerra

Permita-me trazer a você palavras que estão publicadas no meu livro A Paz no Mundo, para termos uma reflexão salutar sobre a paz e a violência.

Deitando nosso olhar sobre a humanidade, detectamos três grandes causas que impedem nossa vivência pacífica: egoísmo, orgulho e indiferença. Ao pensarmos de forma exclusivamente individual, lutando apenas pelos nossos interesses, estamos dando provas de egoísmo, pois não agimos pensando no outro, acarretando males sem conta em nossas relações sociais. Ao não aceitarmos um pedido de desculpas ou ao não querer entender que a culpa é nossa, damos mostras do quanto somos orgulhosos, levando-nos a arrastamentos de más consequências para nós e para os outros. Ao vivermos acreditando que o problema dos outros pertence somente a eles, e que enquanto não formos atingidos nada faremos, patenteamos o quanto somos indiferentes, inclusive socialmente, esquecendo que vivemos num mundo de relações e, portanto, um dia poderemos necessitar da compaixão e amparo de quem hoje desdenhamos.

A sensibilização para a paz é uma necessidade diante da violência física e moral que ainda caracteriza boa parte da humanidade. Embora muitas pessoas não acreditem na paz, não vislumbrem sua possibilidade nos relacionamentos entre as pessoas, ela é, sim, possível e desejável, pois sabemos o quanto a violência degrada o ser humano, destrói suas conquistas culturais, transtorna o seu viver individual e coletivo, arrojando-o em dores e sofrimentos profundos, gerando cicatrizes psíquicas de longo curso, e embrutecendo-o nas soluções imediatistas que nem sempre levam em conta o ser no mundo, pois o indivíduo violento normalmente não consegue perceber os outros, como se tivesse sua percepção da vida social bloqueada por impulsos primitivos geradores, de um lado, da cólera, e, de outro lado, da indiferença.

Entretanto, mesmo os mais embrutecidos, que nunca tiveram o coração sensibilizado para o sentimento do afeto, também podem amar, também podem ter compaixão. Eis aqui o trabalho de sensibilização para a paz a ser feito: tocar os corações, fazer vibrar as almas no amor, o maior dos sentimentos, para que as pessoas possam ter disposição afetiva para com os outros e para com os valores que enobrecem o ser. Esse é o caminho para minimizar e mesmo erradicar o egoísmo, o orgulho e a indiferença.

Se ficarmos apenas no discurso, na palavra teórica, pouco estaremos fazendo para transformar a realidade. As palavras podem ser bonitas, podem até provocar úteis reflexões, mas de que servirão se não forem acompanhadas por atitudes geradoras da paz? Se as pronunciamos sem serem acompanhadas de atos exemplificadores irradiados de nós mesmos? É fácil fazer considerações bonitas, exortar as consciências alheias, mas se nossas palavras não são acompanhadas do nosso exemplo, em todas as situações, serão apenas palavras, nada mais que palavras.

O que faz alguém marcar profundamente a humanidade e fazer parte de sua história? O que tem mais força: os ensinos ou os exemplos? A resposta é clara quando estudamos a vida e obra de Mahatma Gandhi, o apóstolo da paz e da não violência. Muito mais que suas palavras, ele marcou o mundo com suas exemplificações de humanismo, de solidariedade e compaixão. A força do seu exemplo, sem revidar, sem menosprezar, sem discriminar, é que o tornou um ícone internacional da paz. Sua alma sensibilizada pelo amor fez com que declarasse que não precisava perdoar seus inimigos e detratores, pois jamais havia se sentido ofendido por eles. É o exemplo, sem nenhuma dúvida, a força maior. Mas isso não significa que menosprezemos o ensino, que tem sua importância e reveste-se de grande auxiliar quando o educador procura dar o que ele é, e não o que ele sabe, pois ninguém ensina ninguém, mas com amor podemos tocar e sensibilizar o outro.

Temos, portanto, um primeiro passo muito importante a ser dado nos processos educacionais e nas manifestações culturais: sensibilizar o ser humano para a necessidade da paz nos relacionamentos interpessoais, levando-o a se harmonizar consigo para se harmonizar com o outro, sem disputas de qualquer ordem, privilegiando a empatia, ou seja, saber se colocar no lugar do outro, e a cooperação, estabelecendo o bem estar coletivo. Acreditar que isso é possível é trabalhar pela geração da felicidade. Agora, se tivermos por base da vida o egoísmo, o orgulho e a indiferença, estaremos semeando e mantendo a violência, a tristeza, a dor e o sofrimento, totalmente contrárias à paz, à ética, à justiça e à solidariedade.


Importância do centro espírita

Mais um texto de minha autoria foi publicado na revista eletrônica O Consolador: Importância do Centro Espírita.

Nele apresento considerações sobre o relacionamento social e o retorno das atividades após a pandemia.

Faça a leitura através do seguinte link:

http://www.oconsolador.com.br/ano17/844/ca4.html

Vídeo - O Jovem e a Dinâmica Educacional

O vídeo sobre educação espírita O Jovem e a Dinâmica Educacional aborda a importância da participação do jovem no processo ensino-aprendizag...