Sou um Ser Humano

A violência nos grandes centros urbanos transforma as pessoas em máquinas numeradas nas estatísticas, mas devemos lembrar que o ser humano não é um número, é gente, é pessoa, é individualidade intelecto-emocional, é sonho e realidade. E não é joguete do sensacionalismo da mídia, que substitui um fato por outro sem nenhum pudor, sempre à procura do melhor índice de audiência,

A violência também leva as pessoas a adotarem ações que devem ser questionadas. Portões e grades de ferro para proteger a casa, alarmes, cercas eletrificadas, cadeados, ruas fechadas com guaritas de segurança, carros blindados, seguranças armados e tantas outras ações de proteção, como se o outro fosse sempre um inimigo.

Escondemo-nos, protegemo-nos, mas a criminalidade continua solta.

Se queremos melhorar a sociedade devemos exercer conscientemente a cidadania, e não fugir para redomas protegidas, ou simplesmente ficar reclamando das autoridades públicas.

Você pode plantar uma árvore, cuidar de uma praça, varrer a calçada, dar bom dia aos vizinhos, ajudar alguém a atravessar a rua, telefonar para o serviço público alertando para um vazamento, uma luz acesa durante o dia, um buraco no asfalto, auxiliar voluntariamente numa cooperativa ou instituição de caráter beneficente, votar no candidato com ficha limpa.

Enfim, são tantas as participações sociais que você pode fazer que, se todos nós fizéssemos, este mundo seria maravilhoso, e não estaríamos fazendo parte de uma estatística, seríamos pessoas respeitadas, formadoras de opinião, de comportamentos, transformadoras.

Mas é mais fácil jogar a latinha de refrigerante pela janela do carro ou do ônibus. É bem mais simples ficar escandalizado e se esconder dos outros, continuando sua vidinha egoísta.

É desse jeito que as coisas vão melhorar?

Está na hora de mudarmos conceitos, valores, comportamentos e ações.

Pensemos nisso!

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