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Mostrando postagens de 2018

Caminhos transformadores da educação

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    Existem muitos caminhos transformadores da educação e a questão não é dizer que esta ou aquela proposta é a ideal, é a correta. Se tomarmos esse caminho vamos nos fechar em posições entrincheiradas que acarretarão muitos males, e o progresso que se esperava realizar pode não acontecer.   Temos a certeza da necessidade da transformação, e vários modelos inovadores estão acontecendo pelo Brasil e pelo mundo, renovando o processo ensino-aprendizagem, as práticas pedagógicas, os conceitos e assim por diante. Não podemos afirmar que este modelo é superior àquele, ou que este é que deve ser seguido em detrimento de outros modelos.   Devemos alcançar a união de esforços, o respeito às ideias e práticas, mesmo que não concordemos com elas, mas sem perder a visão da necessidade de transformação.   Em nosso país temos vários modelos transformadores de sucesso na escola, como, por exemplo, o Projeto Âncora, com sede em Cotia/SP; temos igualmente a Emef Des. Amorim Lim

O livro e a educação do povo brasileiro

Pesquisas recentes nos entregam dois resultados alarmantes. A primeira pesquisa dá conta que, em média, o estudante universitário brasileiro, ao longo de um curso com quatro anos de duração, lê apenas um livro completo por ano, o restante dos estudos é feito com recortes do tipo copia e cola, com ampla utilização da internet, e também com a utilização de apostilas prontas entregues pelos professores.  Outra pesquisa, com universo mais amplo, mostra que o brasileiro é um péssimo leitor: não passa de três livros por ano. Bem, povo que não lê, que não estuda, não pode ter boa cultura e, portanto, boa educação. Podemos lembrar aqui, corroborando os resultados dessas duas pesquisas, que boa parte das escolas brasileiras não possuem biblioteca e sala de leitura, e que também boa parte dos municípios brasileiros não possuem biblioteca pública. No Brasil o livro não é cultuado, a leitura não é incentivada, o conhecimento está em segundo plano. Temos que nos espantar com os males que afligem

Mentalidades, posturas e práticas

Uma professora, diante de texto apresentando a Escola do Sentimento, projeto esse que ajudei a desenvolver, exclamou, bastante sensibilizada: “Isto é maravilhoso, mas só consigo enxergar sua prática se for numa escola que está iniciando”. Ela, mesmo com boa vontade, não conseguia perceber que qualquer escola, seja púbica ou particular, seja de qual segmento de ensino for, seja qual for o tempo de existência que tiver, qualquer escola, pode iniciar, a qualquer tempo, o processo para implementação dos princípios, valores, filosofia e metodologia da Escola do Sentimento, que é um projeto pedagógico de escola inovadora, uma escola que equilibra o desenvolvimento cognitivo com o desenvolvimento moral do educando. Diante disso, cabe a pergunta: por que essa professora, e tantas outras, não consegue “enxergar” a renovação do ensino, da aprendizagem, da educação, na sua escola, na escola em que ela trabalha? Buscando responder essa oportuna indagação, lembro que boa parte d

A falência do ensino brasileiro

Os péssimos, alarmantes e decadentes índices do ensino brasileiro, conforme avaliações oficiais publicadas pelo Ministério da Educação, mostrando que tanto o ensino fundamental quanto o ensino médio estão literalmente falidos, atestam a vergonhosa situação em que nossa nação está inserida, com altíssimos índices de analfabetismo, de violência, de corrupção, de hipocrisia e de tantos outros males que todos os dias invadem as mídias. Em contrapartida, e num flagrante contraste, temos uma Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) considerada como avançada, acompanhada por Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) bem planejados, e agora com a Base Nacional Curricular Comum (BNCC) que surge para melhor organizar o ensino em todo o território nacional. Apesar desses instrumentos pedagógicos, não conseguimos, nem de longe, cumprir o Plano Nacional de Educação (PNE), que estabelece metas qualitativas e quantitativas para serem alcançadas no prazo de um decênio. É muito fácil e

Professores da educação básica estão insatisfeitos com sua profissão

Apenas 21% dos professores da educação básica no Brasil afirmam estar totalmente satisfeitos com a atividade docente, enquanto um terço deles (33%) diz estar totalmente insatisfeito com a profissão. É o que mostram os dados da pesquisa "Profissão Docente". O levantamento é uma iniciativa do Todos Pela Educação e do Itaú Social, com realização do Ibope Inteligência em parceria com a Conhecimento Social. A pesquisa ouviu 2.160 professores da educação básica (desde a educação infantil até o ensino médio) de todo o Brasil, tanto da rede pública como da rede privada. A coleta foi realizada por telefone entre os dias 16 de março e 7 de maio deste ano. A margem de erro é de dois pontos percentuais. De acordo com o levantamento, 78% dos professores afirmam ter escolhido a carreira principalmente por aspectos ligados à afinidade com a profissão, como o prazer por ensinar ou transmitir conhecimento (34%) e a aptidão e talento para ser professor (13%). Ao mesmo tempo, q

E o jeitinho brasileiro continua

Apesar de há anos estarmos assistindo o poder judiciário levar para trás das grades prisionais centenas de pessoas condenadas por corrupção, por improbidade administrativa, por desvios de recursos públicos e outras questões, num combate incessante pela moralidade, pela ética, continuamos a assistir o famoso jeitinho brasileiro acomodando as situações e encontrando subterfúgios para escapar da lei e da ordem. Aproximando-se o período eleitoral, vemos a movimentação de jovens políticos, ou pelo menos candidatos a tal configuração, que estão se preparando para ludibriar o eleitor. Expliquemos: muitos são filhos ou sobrinhos de políticos famosos, que estão sob investigação, que respondem a processos e que protagonizam escândalos. Ou seja, estão com o nome sujo. O que fazem então esses jovens apadrinhados por esses políticos? Estão registrando na justiça eleitoral nomes que não têm ligação com a família, ou seja, estão encobrindo o nome de família, para não serem identificados com o pa

Analfabetismo funcional no ensino superior

O Instituto Paulo Montenegro em parceria com a ONG Ação Educativa, publicou a pesquisa Indicador de Alfabetismo Funcional, onde aponta que apenas 22% dos brasileiros que chegaram à universidade têm plena condição de compreender e se expressar. Em bom entendimento, isso significa que  78% dos estudantes brasileiros do ensino superior podem ser classificados como analfabetos funcionais, ou seja, não sabem ler e interpretar corretamente um texto, além de não dominarem o raciocínio lógico-matemático mais complexo. Diante desses índices, a pergunta que devemos fazer é onde está a causa, ou onde estão as causas desse fenômeno que coloca a educação brasileira nos últimos lugares quando em comparação com outros países? A leitura e a interpretação de textos e o raciocínio lógico-matemático são essenciais para a pessoa melhor se articular nas relações sociais, são fundamentais para a vida, mas tudo indica que lastimavelmente estamos desprezando na educação das novas gerações essas ferrament

Conheça uma escola inovadora de excelentes resultados

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Uma visita ao YouTube pode ser reveladora para conhecer escolas inovadoras. Mas pesquisar dá trabalho e nem sempre encontramos o que desejamos. Então para facilitar, aqui está vídeo produzido pelo Canal Futura, que foi ao ar no programa Destino: Educação - Escolas Inovadoras. Trata-se do Projeto Âncora, com sede em Cotia/SP. Assista e encante-se. Por que não seguir esse caminho na sua escola?

Como fazer a educação se só sabemos dar aula?

Fala-se em inovar a educação, e logo se aponta a introdução de tecnologias da informação na escola; novos projetos arquitetônicos para uma escola moderna; substituir o quadro de giz por lousa eletrônica; distribuir tablets ou notebooks para todos os alunos. Nada disso é, de fato, inovação. Nada disso significa transformação da metodologia de ensino. Sabe o que é inovar em educação, com referência à escola? É acabar com a aula. Sim, isso mesmo, não ter mais aula. Acabar com a figura do professor que ensina, com os alunos enfileirados recebendo informações, e um tempo pré-determinado para início e fim, com aquele sinal estridente anunciando que o tempo de aula terminou, e outro professor, de outra disciplina, deve ocupar o espaço. Quantas vezes a aula ficou com aquele sabor amargo de precisar de mais tempo, de precisar aprender melhor, de necessitar de fazer perguntas? Todos temos essa experiência, não é mesmo? A simples substituição de cadernos e livros impressos por tablets ou

O não e o sim com os filhos

Para escrever sobre esse assunto, recordo-me da Karine, menina com seis anos de idade, que conheci em visita a casal amigo. Esperta e vivaz, não gosta de ser contrariada, e quando isso acontece reage com pirraças, choros e respostas nem sempre educadas, faltando mesmo com o respeito a seus pais. Como visitante, fui testemunha desse comportamento. Os pais explicaram que são adeptos de não dizer "não" à filha, pois segundo eles, outras formas devem ser encontradas para melhor educar, para colocar limites. E a visitação continuou, e da mesma forma Karine deu continuidade às suas estrepolias e às suas desobediências aos pedidos e reclamos dos pais. Então seus pais chegaram ao limite da paciência, e a mãe, sem nenhuma cerimônia ou constrangimento, deu-lhe uns bons tapas, muito bem dados, colocando-a de castigo. Resultado: Karine se pôs a chorar, berrando sem cessar em alto e bom som. E tive que assistir a todo esse cenário sem nada poder fazer, mas dele tirei sérias reflexões sobr

Professor dos novos tempos

Convidado para promover com professores de uma escola, capacitação para aplicação do projeto pedagógico inovador Escola do Sentimento, iniciei realizando uma roda de conversa onde primeiro disse que numa escola inovadora trabalhamos espaços de aprendizagem coletiva, dispondo os alunos em grupos de pesquisa e desenvolvimento do conhecimento, priorizando o trabalho por projetos, e onde o professor não dá aula, e sim orienta o aluno, fazendo-se um tutor do processo. Foi nesse ponto que muitos olhos arregalaram, e um professor fez uso da palavra, num misto de espanto e incredulidade: "Como assim? Eu não vou dar aula? Mas eu só sei trabalhar se tiver um quadro disponível e uma caneta na mão!". Imediatamente lembrei do antigo quadro negro, ou verde, e o giz que tanto caracterizou a escola, a ponto de tornar-se referência do ensino, mas que agora procuramos transformar. E não tardou para que surgisse outra objeção: "Isso não vai dar certo, é dar muita autonomia para os alunos,

O futuro da humanidade

Lançando um olhar para o futuro, muitas pessoas questionam o que será da raça humana daqui a alguns anos. Com alto desenvolvimento tecnológico, ainda paira no ar a ameaça de outra guerra mundial. Temos problemas com uma melhor distribuição de renda; a pobreza e a miséria estão espalhadas pelo mundo; a corrupção e a desonestidade continuam a fazer vítimas; a violência parece ser generalizada; consumo de drogas e álcool acompanham boa parcela da população. Enfim, poderíamos ocupar linhas e mais linhas enumerando os males humanos que nos acompanham na atualidade. Entretanto, é preciso também estender o olhar para as coisas boas que marcam nossa atualidade, e que provavelmente farão a diferença no amanhã: organizações não governamentais protegendo o meio ambiente e o próprio ser humano; acordos comerciais menos protecionistas; avanços significativos nos diálogos entre as nações; tecnologia de ponta a serviço da melhor saúde das pessoas, e tantas outras boas coisas acontecendo que não pode

A importância da educação moral e o trabalho do IBEM

Meu amigo, minha amiga. Você já meditou sobre a importância da educação moral na formação das novas gerações e na construção de uma humanidade melhor? Sim, educação moral, aquela que forma o caráter, que desenvolve cidadãos éticos, que combate os vícios de toda natureza, que tem por base o amor e leva as crianças e jovens a fazer descobertas por si mesmas, a construir seu saber e valorizar as virtudes, como a honestidade, a solidariedade, o respeito, entre outras, tão imp ortantes para vivermos melhor no mundo. Essa preocupação, e esse trabalho, é o que motiva o Instituto Brasileiro de Educação Moral - IBEM. Trabalhamos intensamente junto aos pais e professores, portanto junto à família e à escola, pela implantação e desenvolvimento da educação moral, alinhando nossas atividades - palestras, treinamentos, cursos - através do Projeto Escola do Sentimento. E também nos preocupamos em combater a violência com a implementação no ambiente escolar do Programa Viv