Acabando com a Torre de Babel

Dados da ONU (Organização das Nações Unidas) mostram que para a realização de uma conferência internacional, são gastos aproximadamente um milhão de dólares em serviços de tradução, pois normalmente são utilizadas seis línguas diferentes para tradução simultânea e produção de relatórios. Isso é um paradoxo quando, por exemplo, a conferência discute a fome mundial, pois esse dinheiro salvaria a vida de milhares de crianças e adultos. E esse gasto poderia ser muito minimizado se a ONU utilizasse como língua oficial das suas conferências o Esperanto, língua universal auxiliar já reconhecida pela organização mundial, e que existe desde 1887.

Gandhi, o grande líder hindu afirmou: "Sou favorável (...) a uma língua auxiliar mundial, como é o Esperanto, para todos os povos".

A língua Esperanto foi criada por Lázaro Luiz Zamenhof (1859-1917) no ano de 1887, e pode ser aprendida por qualquer pessoa em até quatro semanas, tanto através de um curso presencial ou on line, pela internet.

O Esperanto não é simplesmente uma língua auxiliar, pois foi criado tendo como filosofia facilitar a confraternização entre os homens, o entendimento sem barreiras nacionalistas, e hoje possui Congressos Mundiais anuais, além de toda uma cultura através de livros, sites, programas de rádio e televisão, clubes, associações, músicas.

O Esperanto é a língua planejada mais falada no mundo, tendo regras que permitem expansão lógica e natural, de modo que há um enriquecimento constante da língua, e seu aprendizado é fácil, servindo como língua franca internacional para toda a população mundial, sem nenhuma pretensão de substituir as línguas nacionais.

Podemos imaginar o problema de comunicação existente quando viajamos ao exterior e não falamos fluentemente a língua do país visitado, ou quando não encontramos quem fale a nossa língua. Se nas relações internacionais, inclusive turísticas, utilizássemos o Esperanto, não teríamos nenhum problema de comunicação.

Certa vez um técnico brasileiro recebeu a notícia da multinacional em que trabalhava, de sua transferência para a França para um estágio de aprendizagem com duração de um ano. Ele não falava o francês e não teria tempo hábil para fazer um curso, mas era esperantista, com vasta correspondência com esperantistas de todo o mundo, inclusive franceses. Escreveu para eles e os amigos esperantistas franceses tudo providenciaram para sua recepção, estadia e movimentação nas primeiras semanas, até que ele e os familiares aprendessem o suficiente do francês para sua vivência. Esse é o espírito do Esperanto.

Com a língua Esperanto a alegoria da Torre de Babel, aquela reunião de homens que não se entendem por falarem línguas diferentes, perde o sentido. Acreditamos firmemente que esse é o futuro da humanidade e convidamos nossos leitores para conhecer, estudar e falar o Esperanto.

Não fique apenas pensando sobre isso, tome uma atitude e aprenda o Esperanto!

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