Excessos
Antes dos dias de carnaval iniciarem, as reportagens televisivas entrevistam as pessoas que se preparam para a festa perguntando o que vão fazer, e são dadas respostas como "namorar muito", "dançar até se acabar", "tomar todas", "soltar a alegria" e por aí vai. E por pensarem desse jeito vários excessos são cometidos: alcoolismo. drogadição, sexo livre e assim por diante. Poucos cogitam brincar moderadamente, procurando o prazer do espírito. E outros poucos, bem poucos, pensam nas consequências dos excessos carnavalescos.
Como exemplo, tomemos o "namorar muito". Adirmam muitas pessoas que providenciam o fim do namoro, e até do noivado, antecipadamente, para poder "beijar", "namorar", "ficar", "transar", "paquerar" à vontade. E o governo, preocupado com as doenças sexualmente transmissíveis, entre elas a AIDS, lança campanha publicitária para lembrar aos foliões que eles devem usar a camisinha, ou seja, devem fazer sexo seguro, e providencia a distribuição de milhões de camisinhas.
Parece estar tudo resolvido, mas é um engano pensar assim. Se essa campanha publicitária com a distribuição de preservativos, pode controlar consequências graves no campo da saúde pública, não mexe uma vírgula da questão fundamental: o ser humano é um objeto descartável, para uso do prazer sexual? Sexo é coisa banal, para fazer, gozar e partir para outra? Somos gente, dotados de razão e sentimentos, ou animais movidos pelo desejo sem controle?
Dirão que entramos no campo moral, e isso pertence às áreas da filosofia e da religião, quando a questão é de saúde pública. Sem dúvida estamos discutindo uma questão moral, mas essa questão não pertence exclusivamente a esta ou aquela área do conhecimento humano, é a questão crucial da vida humana, é saber onde o homem coloca seus valores e até que ponto valoriza a si mesmo e ao outro. Existe alguma diferença entre fazer sexo, muito sexo, com vários parceiros, esgotando as forças físicas, sem querer saber das consequências, utilizando ou não a camisinha? A preservação ante possíveis doenças não muda o comportamento das pessoas: os outros continuam a ser objetos descartáveis de prazer.
É preciso lembrar que as delícias do corpo são passageiras, e que os excessos trazem riscos graves para a saúde orgânica e emocional. Será que para brincar, divertir-se, é necessário agir como um animal sem controle?
Pensemos nisso!
Como exemplo, tomemos o "namorar muito". Adirmam muitas pessoas que providenciam o fim do namoro, e até do noivado, antecipadamente, para poder "beijar", "namorar", "ficar", "transar", "paquerar" à vontade. E o governo, preocupado com as doenças sexualmente transmissíveis, entre elas a AIDS, lança campanha publicitária para lembrar aos foliões que eles devem usar a camisinha, ou seja, devem fazer sexo seguro, e providencia a distribuição de milhões de camisinhas.
Parece estar tudo resolvido, mas é um engano pensar assim. Se essa campanha publicitária com a distribuição de preservativos, pode controlar consequências graves no campo da saúde pública, não mexe uma vírgula da questão fundamental: o ser humano é um objeto descartável, para uso do prazer sexual? Sexo é coisa banal, para fazer, gozar e partir para outra? Somos gente, dotados de razão e sentimentos, ou animais movidos pelo desejo sem controle?
Dirão que entramos no campo moral, e isso pertence às áreas da filosofia e da religião, quando a questão é de saúde pública. Sem dúvida estamos discutindo uma questão moral, mas essa questão não pertence exclusivamente a esta ou aquela área do conhecimento humano, é a questão crucial da vida humana, é saber onde o homem coloca seus valores e até que ponto valoriza a si mesmo e ao outro. Existe alguma diferença entre fazer sexo, muito sexo, com vários parceiros, esgotando as forças físicas, sem querer saber das consequências, utilizando ou não a camisinha? A preservação ante possíveis doenças não muda o comportamento das pessoas: os outros continuam a ser objetos descartáveis de prazer.
É preciso lembrar que as delícias do corpo são passageiras, e que os excessos trazem riscos graves para a saúde orgânica e emocional. Será que para brincar, divertir-se, é necessário agir como um animal sem controle?
Pensemos nisso!
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