Fazer mudanças pedagógicas na escola não é tão fácil, são muitas as resistências. A começar da gestão escolar, que muitos ainda chamam de direção escolar, nem sempre sensível aos reclamos da sociedade e dos pensamentos educativos. Há também a resistência dos professores, acomodados ao sistema, à prática pedagógica um tanto quanto "secularizada", afinal mudar dá muito trabalho, não tanto em termos físicos, mas pessoalmente falando, pois mudar significa renovar posturas, o que nem todos estão dispostos a fazer. Temos um terceiro nível de resistência, externa, que é exercida pelos pais, acostumados a uma escola tradicional, envolvidos por um processo "passagem para a faculdade via vestibular", e que cobram da escola as "notas" dos seus filhos como único meio possível - será? - de avaliação. Como vemos, são muitas as resistências. Por esses motivos, porque não são poucos, as transformações são, em grande maioria, de "fachada". Uma maquiagem física na