segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Férias Merecidas

Informo aos meus amigos e leitores que estarei ausente, em merecidas férias, de 16 de dezembro a 07 de janeiro, voltando, após essa data, a publicar minhas análises e críticas.

A todos desejo um FELIZ NATAL, com muito amor no coração, e um ANO NOVO repleto de felicidade.

Educação a Distância

O Instituto Brasileiro de Educação Moral (IBEM) está com as inscrições abertas para os cursos a distância do 1º semestre 2009.

Os cursos são desenvolvidos totalmente pela internet (on line) e você pode fazer os cursos que quiser sem sair de casa.

E a mensalidade cabe direitinho no seu bolso.

Visite www.educacaomoral.org.br e conheça todos os cursos, seus conteúdos, metodologia e muito mais.

Os cursos do IBEM são oferecidos para professores, pedagogos, psicólogos, pais e educadores em geral. E não existe taxa de matrícula.

Tenho certeza que você vai gostar.

Reserve logo sua vaga, pois as aulas começam em fevereiro.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Já é Tempo de Sermos Felizes

Em reunião na eterna cidade-luz da humanidade, Paris, os países membros da ONU - Organização das Nações Unidas, aprovaram no dia 10 de dezembro de 1948 a Declaração Universal dos Direitos Humanos, uma conquista da maior importância para todos os homens e que completa 60 anos de existência.

Em todo esse tempo, nem tudo são flores. Os direitos humanos continuaram a ser desrespeitados, entretanto, seus 30 artigos produziram frutos saborosos, com a assinatura de diversas convenções internacionais, sempre tendo por pano de fundo os direitos humanos.

Historicamente a Declaração Universal dos Direitos Humanos foi antecedida pelos princípios da Declaração de Independência dos Estados Unidos (1776) e pela Declaração dos Direitos do Homem da Revolução Francesa (1789), que inspiraram a ONU, depois dos genocídios acontecidos nas duas grandes guerras mundiais.

Infelizmente o mais poderoso país do mundo, os Estados Unidos, se arroga o direito de pairar suas ações acima da Declaração Universal, quando dele deveria partir o mais eloquente exemplo de respeito a todos os homens. Com isso, há um retardamento na universalização do seu conteúdo, embora, na teoria, quase todos os países tenham o comprometimento com a Declaração.

Mas, não estamos aqui para falar dos males que ainda assombram a humanidade, e sim para exaltar os benefícios do entendimento coletivo para o progresso geral.

Sim, ainda existem guerras, contudo o homem clama por respeito à liberdade, por cidadania, por responsabilidade social, por leis mais justas. São outros tempos, onde a barbárie é condenada, onde a violência gera escândalo, bem diferente do que assistíamos antes da segunda metade do século vinte.

Agora, já é tempo de sermos felizes. Para isso é preciso combater a discriminação social, a concentração de riquezas, a corrupção e a violência em todos os seus matizes. Os direitos humanos devem estar abraçados à cultura da paz.

Comemoremos as conquistas que os sessenta anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos propiciaram. E no bom combate ao que ainda não saiu da letra no papel, utilizemos de ações e estratégias que gerem consciência e paz, e não violência.

Pensemos nisso!

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Convite à Reflexão

Uma busca nos arquivos e, de repente, uma preciosidade aparece. Uma coletânea de frases de educadores, filósofos, pensadores. Pela importância do achado, selecionei algumas frases para leitura atenta e reflexiva.

"O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis"(Fernando Pessoa).

"É durante as fases de maior adversidade que surgem as grandes oportunidades de se fazer o bem a si mesmo e aos outros" (Dalai Lama).

“Enquanto você não se der valor, não valorizará seu tempo. Enquanto não der valor ao tempo, não fará nada de importante” (M. Scott Peck).

"Se você sofreu alguma injustiça, console-se; a verdadeira infelicidade é cometê-la"(Demócrito).

"Mesmo as noites totalmente sem estrelas podem anunciar a aurora de uma grande realização" (Martin Luther King).

"A vida só pode ser compreendida olhando-se para trás, mas só pode ser vivida olhando-se para a frente..." (Soren Kierkegaard).

“Assim como uma gota de veneno compromete um balde inteiro, também a mentira, por menor que seja, estraga toda a nossa vida” (Gandhi).

“Para alcançar o conhecimento, acrescente coisas todos os dias. Para alcançar a sabedoria, remova coisas todos os dias” (Lao Tse).

"Coragem é resistência ao medo, domínio do medo e não, ausência de medo" (Mark Twain).

"Felicidade é ter algo o que fazer, ter algo que amar e algo que esperar" (Aristóteles).

"O segredo da felicidade não é fazer sempre o que se quer, mas querer sempre o que se faz" (Leon Tolstoi).

"Jamais haverá ano novo, se continuar a copiar os erros dos anos velhos" (Luis de Camões).

"Imagine todo o povo vivendo em paz... você irá dizer que eu sou um sonhador, mas eu não sou o único. Espero que você um dia junte-se à nós e o mundo será um só..."(John Lennon).

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

A Vergonhosa Fábrica de Ensino

Assistimos reportagem do programa Fantástico, da Rede Globo de Televisão, exibida ontem, dia 07 de dezembro, mostrando as incorreções gramaticais de alunos e professores das escolas públicas em provas, testes e redações, tanto do vestibular quanto do ensino fundamental e médio. Simplesmente uma vergonha! Textos sem nexo, respostas fora do contexto, palavras com grafia errada, erros de concordância verbal. E não critiquemos apenas os estudantes, pois os professores também estão de mal a pior.

A constatação da reportagem é que estamos diante de um gigantesco universo de analfabetos funcionais nas salas de aula das escolas públicas. São analfabetos ensinando analfabetos. Entretanto, os analfabetos que ensinam têm diploma universitário. Os analfabetos que são ensinados já alcançaram o ensino médio ou realizam o vestibular para o ensino superior. E o governo federal insiste em reservar 50% das vagas das universidades para alunos das escolas públicas!

Percebemos com clareza que não há preocupação com a qualidade, a não ser no discurso. Continuamos a ensinar mal, formar mal, educar mal na escola pública, e queremos impor, por lei, a entrada de um grande contigente de jovens despreparados na universidade. É um absurdo!

O sistema público de ensino brasileiro pode ser comparado a uma empresa que não se preocupa com o controle de qualidade dos seus produtos. Tudo vai para o mercado, do jeito que estiver, e as queixas se avolumam e a empresa começa a perder mercado, até encontrar a falência e fechar as portas. A diferença está em que o ensino público brasileiro, mantido pelas verbas governamentais, por mais degradado esteja, nunca fechará as portas, continuando a alimentar o mercado com homens e mulheres que mal sabem interpretar um texto, quanto mais redigir um com correção.

Ora, se você não sabe interpretar um texto, e não sabe redigir um texto, é claro que sua leitura de um livro estará imensamente prejudicada. Os olhos passeiam pelas letras, mas a mente não consegue decodificar a mensagem. Então, o que acontece? A reprovação técnica de dezenas de cursos universitários no âmbito do ensino superior; o não preenchimento de vagas especializadas nas empresas; etc, etc.

Quando vemos movimentos como o Todos pela Educação, e o governo se comprometendo com as metas ali traçadas, e nos deparamos com a realidade dura do analfabetismo funcional nas escolas, sentimos que entre o discurso e a prática existe um abismo, e que poucos esforços estão sendo feitos para a construção da necessária ponte.

Melhorar a qualidade do ensino público é urgente. Se isso não for feito a curto e médio prazo, assistiremos a deterioração implacável das universidades junto com o crescimento da legião de miseráveis e subempregados em nosso país, apesar dos esforços em melhorar a distribuição de renda.

Pensemos nisso!

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Mudanças, Transformações, Fachadas

Fazer mudanças pedagógicas na escola não é tão fácil, são muitas as resistências. A começar da gestão escolar, que muitos ainda chamam de direção escolar, nem sempre sensível aos reclamos da sociedade e dos pensamentos educativos.

Há também a resistência dos professores, acomodados ao sistema, à prática pedagógica um tanto quanto "secularizada", afinal mudar dá muito trabalho, não tanto em termos físicos, mas pessoalmente falando, pois mudar significa renovar posturas, o que nem todos estão dispostos a fazer.

Temos um terceiro nível de resistência, externa, que é exercida pelos pais, acostumados a uma escola tradicional, envolvidos por um processo "passagem para a faculdade via vestibular", e que cobram da escola as "notas" dos seus filhos como único meio possível - será? - de avaliação.

Como vemos, são muitas as resistências. Por esses motivos, porque não são poucos, as transformações são, em grande maioria, de "fachada". Uma maquiagem física na escola - nova pintura, novos equipamentos - e está carimbada a "mudança". Ou, em termos de procedimentos pedagógicos, a implantação de algumas novas idéias, a introdução de novas atividades - e, pronto, está feita a "transformação".

A verdade é que, apesar das inúmeras oportunidades de capacitação pedagógica, porque elas existem e são oferecidas, vários desses conteúdos são sumariamente arquivados/engavetados pelos professores após a capacitação, o que impossibilita que o processo educação seja renovado. E o problema não são apenas esses professores arquivistas, mas também seus gestores, que não implementam na prática as capacitações.

Agora, diante desse complexo quadro de resistências, podemos avaliar as barreiras a um projeto de educação moral, que muitos confundem com ensino religioso, confusão essa originada do encobertamento da crise moral pela qual passam o homem e a sociedade.

Como poucos querem enxergar e discutir as inversões de valores, teimando em estabelecer diferença entre "ser ladrão", por exemplo, e "ser corrupto", não querendo entender que todos "roubam" e assim prejudicam a coletividade, a educação moral não tem espaço, não é prioridade, até porque, para trabalhar a formação do caráter do educando, é preciso antes trabalhar a minha formação do caráter, e isso nem todos os gestores, professores e pais querem fazer. Dura realidade, mas verdadeira.

De qualquer forma acreditamos na transformação através da educação moral, e que a escola fará significativas mudanças quando reconhecer que o caminho é a aplicação da educação moral.

Ah, você quer saber o que é, afinal, educação moral? Convido-o a ler meus outros artigos aqui publicados, e ler meu livro "A Educação Moral e Sua Aplicação", publicado pela Interior da Alma Editora - www.interiordaalma.com.br. Se você tiver alguma dúvida, algum questionamento, alguma sugestão, faça seu comentário.

Vamos, pelo menos, pensar sobre o assunto?

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Alienação, Radicalismo e Outras Coisas

Visitando as comunidades sobre educação da rede social Orkut, a maioria contando com mais de 5 mil adeptos, temos uma sensação de vazio muito grande. Vários internautas utilizam as comunidades como base de apoio para divulgação de trabalhos pessoais, várias vezes sem nem mesmo ter alguma coisa com a educação. A maioria dos fóruns raramente ultrapassam a casa de 100 mensagens postadas. Aliás, a maioria dos fóruns são solenemente ignorados, não contando com uma única opinião.

Quando encontramos assuntos interessantes e começamos a ler as opiniões e diálogos, uma onda de frustração invade a alma.

Primeiro, temos a impressão que a maioria está como que alienada da realidade das escolas, da sala de aula, e teima em bater na tecla desgastada que a culpa pelos problemas enfrentados na rede de ensino pública é do governo, é da secretaria da educação, é dos pais. Nunca dos professores.

Segundo, existe um monopólio de discussão sem fim sobre esquerdismo, ideologia de esquerda e petismo que não leva a nada, a não ser posts e mais posts com ranço de radicalismo, gerando discussões estéreis, sem proveito.

Raramente encontramos alguma fala lúcida e alguma proposta objetiva, que possa ser colocada em prática.

Lançamos um fórum para discutir o professor enquanto educador, e tivemos como respostas que educação, educar, formar pertencem à família, que tudo isso é de responsabilidade dos pais. O professor está na escola para ensinar, não tem essa de ainda se preocupar em formar cidadãos, se preocupar com a ética e todas essas coisas que estão no discurso dos pedagogos.

Professor ensina conteúdos curriculares ... e ponto! Os pais que eduquem, e tratem de educar bem, para que seus filhos sejam alunos que não dêem problemas para os professores.

Esquecem os professores que grande maioria também é pai e mãe. Estão falando deles mesmos. Criticam a eles mesmos. Teimam em ter uma visão pontual, não global. Discursam uma coisa e fazem outra.

Vivendo de alienações, radicalismos, visão estreita, empurrando as questões para os ombros alheios, os professores continuarão a se queixar da profissão ainda por longo tempo.

Não está na hora de mudar os conceitos e, como diziam nossos avós, olhar para o próprio umbigo?

Pensemos nisso!

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Violência nas Escolas

Uma pesquisa da Unesco realizada em 2005 mostrou que, entre alunos entrevistados em seis capitais, 35% disseram já ter visto alguma arma, de fogo ou não, onde estudam. Dos entrevistados, 12% disseram ter visto revólveres. O canivete foi a arma mais citada pelos estudantes. Pelo menos 21% dos entrevistados contaram já ter visto um na escola. As facas aparecem em seguida, sendo citadas por 13%. Já 1,2% dos estudantes admitiu que entrou na escola usando uma arma de fogo. De acordo com a Unesco, esse percentual, embora pequeno, significa que 20 mil alunos já foram para a aula portando uma arma de fogo.

Outro levantamento foi feito de 2006 a 2008, pela Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana (Ritla), a serviço da Secretaria de Educação do Distrito Federal. A pesquisa mostrou que 69,2% dos alunos disseram saber de casos de roubo no local onde estudam e 27,8% afirmaram que eles próprios já foram vítimas desse tipo de delito.

Para o Sindicato Estadual dos Profissionais de Ensino (Sepe) do Rio de Janeiro, o sucateamento do ensino intensifica o problema. Relatório do Sepe indica que 200 escolas da região metropolitana estariam sujeitas diariamente a tiros, assaltos e até a homicídios.

Para resolver o dramático problema da violência nas escolas sugestões e medidas as mais diversas estão em pauta: proibir o tema consumo de drogas na sala de aula; silenciar diante da descoberta de um aluno portar uma arma; criar bônus salarial para os docentes que lecionarem em escolas próximas a áreas violentas; instalar detectores de metal e circuito interno de vigilância através de câmeras; manter ronda policial permanente na porta das escolas.

Nada disso será solução. Ninguém cogita de rever a filosofia que rege a educação. Ninguém pensa em modificar o processo ensino-aprendizagem. Ninguém quer saber de reestruturar as escolas. E, pior, a maioria dos professores se nega a discutir a educação, pois ela seria questão exclusiva do foro familiar, acreditando que estão na escola para ensinar, e ai de quem questionar como ensinam.

Provavelmente devem pensar que Paulo Freire, educador de ponta do nosso Brasil, estava errado ao afirmar que aluno é gente, é um ser humano. Não deve ser, pois é tratado como se não fosse. Deve haver professor que pense que talvez seja melhor transformar as escolas em prisões do sistema penitenciário.

Por mais que melindre muitos professores e pedagogos, precisamos aprender a amar crianças, adolescentes e jovens, nossos alunos, e fazer a educação com amor. Precisamos humanizar o processo ensino-aprendizagem. Precisamos transformar a escola numa família em escala maior, no sentido estudado, compreendido e aplicado por Pestalozzi, marco da educação mundial.

Mas, que estou dizendo? Citando Paulo Freire e Pestalozzi para uma massa de professores que muito mal ouvir falar deles? Proclamando o amor na educação para quem nunca ouviu falar disso enquanto fazia sua graduação? Sim, e continuarei falando e proclamando, e trabalhando, através do Instituto Brasileiro de Educação Moral - www.educacaomoral.org.br - para que a verdadeira educação possa realizar o bom combate, e vencer, a violência.

Pensemos nisso!

Vídeo - O Jovem e a Dinâmica Educacional

O vídeo sobre educação espírita O Jovem e a Dinâmica Educacional aborda a importância da participação do jovem no processo ensino-aprendizag...