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Mostrando postagens de junho, 2024

Os pais e a evangelização espírita

Um evangelizador da infância, atuante no centro espírita, fez uma indagação importante no grupo de estudo: por que nas atividades dedicadas às crianças, as igrejas católica e evangélica têm bom público, enquanto no centro espírita são poucas as crianças, e menos ainda os pais? Sem querer generalizar esse quadro, é um fato que pode ser constatado em grande escala. E o jovem evangelizador acrescentou: Muitos pais, frequentadores do centro espírita, dizem que os filhos é que decidem se querem ou não ir à evangelização, ou que compromissos sociais, familiares e culturais muitas vezes impedem a participação, pois normalmente a evangelização espírita ocorre no sábado ou no domingo. Sim, isso acontece, vez ou outra, mas sempre? E a agenda familiar, priorizando o processo de evangelização, não pode ser adaptada, cumprindo os outros compromissos em outros horários que não o da evangelização espírita infantojuvenil? Afinal, o que queremos para nós e nossos filhos: o reino dos cé

Superando barreiras

A violência sempre gera dor e sofrimento, muitas vezes inenarráveis, outras vezes com devastações psicológicas invisíveis, e ainda outras chocantes e paralisantes pela irracionalidade de suas causas e dos atos brutais cometidos. Somos seres humanos dotados de racionalidade e sentimento, inteligência e pensamento, emoção e psicologia, o que nos diferencia de todas as outras espécies habitantes do planeta. Sabemos aprender com as experiências vivencias. Somos seres históricos, sociais e de progresso constante, mas, aparentemente, nada disso tem feito com que deixemos de ser egoístas e orgulhosos, teimosamente vivendo apenas para nós mesmos ou nossos pequenos grupos de interesse, como a família, o partido político e outros, mesmo que isso signifique prejudicar a maioria. Mas essa análise não pode ser estendida de forma generalizada, pois entre nós também temos os altruístas, os pacificadores, os solidários, numa gama enriquecedora de pessoas que trabalham pela paz, pela justi

A inocência infantil

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O aborto na visão espírita

O Espiritismo, ou Doutrina Espírita, considera que a vida pertence a Deus, pois ele é o Pai e o Criador de tudo o que existe, sendo o princípio do Universo. Também considera que somos seres espirituais criados por Deus, tendo por destino alcançar a perfeição moral e intelectual, o que se dá através da pluralidade das existências, ou seja, a reencarnação neste e nos mais diferentes mundos, daí também tendo por princípio a pluralidade dos mundos habitados. Diante disso, o Espiritismo se posiciona claramente contrário ao aborto, pois a vida não nos pertence, e toda alma ou espírito, tem o direito de nascer, ou melhor dizendo, renascer. Agora, pelo fato de se posicionar contrário ao aborto, isso não significa que o Espiritismo se posicione a favor da criminalização do mesmo, lançando a mulher, através de uma sentença judicial, na prisão, por muitos anos, de forma quase irremediável, como se isso fosse solução para esse atentado contra a vida, cujas causas e circunstâncias são

O fator espiritual na educação

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O sofrimento e a resignação

Neste mundo não há quem não sofra. Pobres e ricos, famosos e pessoas comuns, todos sofremos, todos passamos por dificuldades, todos temos problemas a resolver. A dor e o sofrimento fazem parte deste mundo de expiações e provas, mas isso não quer dizer que devamos maldizer nem a dor, nem o sofrimento, pois muitas vezes elas nos fazem sair da zona de conforto, do comodismo que muitas vezes nos caracteriza, fazendo com que tenhamos de procurar soluções, acionando a vontade, o querer, assim como a fé. Sim, a fé, pois expiações e provas são manifestações de Deus em nossa vida, a nosso benefício, sempre de acordo com a lei soberana que determina que cada um receba de acordo com suas obras, com o que semeia na vida. Quando temos confiança nos desígnios divinos, não temos o que reclamar, pois sabemos que a justiça e a bondade de Deus estão em ação, assim nos levando à resignação, que nos faz aceitar sem queixumes a provação, ao mesmo tempo em que nos impulsiona sempre para frente,

Adolescência, o mistério oculto

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A realidade espiritual do bebê

O final dos anos noventa e o início dos anos dois mil revelou ao mundo novas pesquisas sobre a inteligência humana e o desenvolvimento das crianças, algumas delas impactantes tanto nas áreas da psicologia e da pedagogia, como igualmente em outras áreas das ciências: Inteligência Emocional, com Daniel Goleman; Inteligências Múltiplas, com Howard Gardner; Inteligência Moral, com Robert Coles e Inteligência Espiritual, com Danah Zohar, todos eminentes psicólogos e/ou psiquiatras de conceituadas universidades e centros de pesquisa norte-americanos. Entre esses pesquisadores e estudiosos do desenvolvimento e comportamento infantis há um ponto comum: todos são materialistas, vinculando suas pesquisas e conclusões ao corpo orgânico, ao funcionamento do cérebro, o que os levou a alguns questionamentos sem respostas adequadas: como explicar que bebês com menos de seis meses de idade já demonstrem por sinais evidentes possuir consciência própria, atitudes deliberadas, um caráter pró