Para Combater a Violência

Para combater a violência na escola, polícia, suspensão e expulsão. Essa é a tríade utilizada pela maioria dos diretores escolares e sancionada por grande parte das secretarias de educação. Enquanto isso os alunos brigam entre si, depredam o prédio escolar, agridem os professores, e são agredidos pela exclusão social e educacional.

Até quando os educadores vão manter esse ciclo vicioso? Não está na hora de perceber que educação é muito diferente do que tem sido feito nas escolas?

Pestalozzi, educador que viveu entre os séculos dezoito e dezenove, dizia que a escola devia ser uma segunda família da criança e do jovem, e provou sua teoria ao fundar e dirigir o Instituto de Iverdon, na Suíça, tornando-o modelo para todos os países europeus, onde implantou projeto pedagógico de educação plena e ficou conhecido por ser chamado pelos alunos de "pai".

Mais recentemente tivemos o apogeu da Escola da Ponte, em Portugal, capitaneada pelo professor José Pacheco, inserindo os alunos na proposta pedagógica, provocando interatividade e cultivando um novo modelo a partir da transformação dos educadores.

São dois exemplos que merecem um olhar profundo e que podem ser implantados, com as devidas adaptações, sempre necessárias.

Essa adaptação foi feita pelo Instituto Brasileiro de Educação Moral (IBEM) e chama-se Escola do Sentimento. O projeto pode ser visto em www.educacaomoral.org.br.

A criança, o jovem e a família precisam estar inseridos no processo educacional da escola. Precisam ver e sentir a escola como um espaço que também é seu. E os professores só podem ser educadores se trabalharem com amor, dando amor, acreditando nos alunos.

Expulsar o aluno é a medida mais fácil e inócua: o problema continua, só foi transferido, e no lugar desse aluno aparecerá outro.

Aplicar uma suspensão é tudo o que o aluno quer: não terá de assistir as aulas por um período e voltará do mesmo jeito.

Chamar a polícia é demonstrar a toda a sociedade que a escola não sabe mais educar, que os professores não sabem mais o que fazem.

Para combater a violência não se pode usar de violência, deve-se utilizar o amor, a educação, mas insistem que educação é igual a ensino, que ensino é igual a transmissão de conhecimentos, deixando os valores humanos e a formação do caráter em segundo plano.

Enquanto isso, notícias e mais notícias de violência dentro da escola. Até quando?

Pensemos nisso!

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