É importante destacarmos as coisas boas do ensino, trazendo exemplos que alimentam o coração e dão certeza que, com amor, a educação dá bons resultados. É o caso que a mídia divulgou nos últimos dias e que reproduzimos abaixo.
"O trabalho da professora Maria da Conceição Souza Lima seria como o de uma outra docente dedicada, exceto pelo fato de ela ter superado um obstáculo pessoal. Há 25 anos com aulas na rede estadual de Minas Gerais, na cidade de Santa Luzia, Maria da Conceição possui deficiência auditiva e conquistou a admiração dos estudantes.
“No início as pessoas achavam estranho uma professora surda conseguir dar aula, mas eu dizia: ‘Confiem em mim, como eu confio em vocês. Sei que vocês vão conseguir, e eu também’”, conta. “Sou surda, mas eu escuto a turma com o coração.”
A docente trabalha com educação infantil até a quarta-série. Sua estratégia é ler os lábios dos alunos. E como é uma batalhadora, demonstra sua preocupação com os estudantes que tem mais dificuldade.
“Gosto mais de trabalhar com a turminha que precisa mais de um carinho especial para memorizar as letrinhas, números”, diz.
Segundo a professora, o primeiro trabalho que tem na sala de aula é com a auto-estima dos estudantes. “Assim, eles se sentem capazes e pensam: ‘Eu posso, eu vou fazer”, conta."
Precisamos de exemplos dignificantes como o da professora Maria da Conceição. São exemplos que levantam a auto-estima e dão maior dimensão ao ato educativo.
Bem que, contagiadas por esse exemplo, as professoras deste Brasil poderiam trabalhar ainda melhor, qualificando a educação com seu amor e dedicação.
Pensemos nisso!
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Que Professor é Esse?
De Ceilândia, Distrito Federal, chega notícia do suposto incitamento à agressão contra um aluno feita por uma professora. O caso está sob investigação, mas o depoimento das crianças, na faixa etária de 5 anos, revela que a professora teria castigado o aluno segurando seus braços para trás e pedindo para as demais crianças darem tapas em seu rosto. Não estamos aqui para fazer julgamento, mas para fazer um questionamento: que formação estamos dando para os nossos professores?
A revista Nova Escola deste mês de outubro traz como reportagem de capa a matéria "Efeito dominó: por que cursos de pedagogia ruins formam professores despreparados para ensinar os alunos", com revelações muito importantes e que explicam, pelo menos em parte, as aberrações encontradas nas salas de aula das escolas.
Apesar do Ministério da Educação (MEC) incluir nas ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) - aliás são 47 ações - a criação do Sistema Nacional de Formação de Professores, inclusive já colocando em prática a Universidade Aberta do Brasil, ofertando, em parceria com as universidades federais, o ensino a distância, a situação ainda vai de mal a pior com o professorado da educação básica, que inclui da creche até o ensino médio.
Os depoimentos das professoras recém-formadas em faculdades de pedagogia entrevistadas na reportagem são reveladores:
"Não aprendi os conteúdos de matemática nem como alfabetizar".
"Ao longo do curso, tive pouquíssimas aulas sobre educação infantil".
"A escola que encontrei não me foi apresentada durante a faculdade".
Contundentes também são os depoimentos das professoras que estão fazendo cursos de capacitação oferecidos pelas secretarias de educação:
"Fiz vários cursos teóricos que não tinham nenhuma relação com a sala de aula".
"É difícil aprofundar as discussões se a formação reúne públicos diferentes".
Temos no país aproximadamente 1.562 cursos superiores de formação de professores com 281 mil alunos, sendo que 24% deles formam a classe dos desistentes (evasão). 49% dos formandos avaliam que o curso não os preparou para a realidade da sala de aula, o que é um índice assustador.
Em pesquisa realizada pela Fundação Carlos Chagas junto a esses cursos superiores constatou-se que as faculdades de pedagogia dão pouco valor à prática e às modalidades de ensino; não há clareza sobre os conhecimentos básicos para a formação do professor; os estágios são apenas para observação e sem orientação adequada; a palavra "escola" quase não aparece nos currículos e, para agravar, os concursos públicos para o magistério pouco testam o "quê" e "como" ensinar.
Tudo isso com relação ao conhecimento científico da educação e sua prática pedagógica. Devo falar alguma coisa com relação à preparação humana, emocional, psicológica do professor?
É bom pensarmos seriamente sobre tudo isso e refazermos o caminho da educação, porque outras notícias vão invadir a mídia, e não serão nada agradáveis.
A revista Nova Escola deste mês de outubro traz como reportagem de capa a matéria "Efeito dominó: por que cursos de pedagogia ruins formam professores despreparados para ensinar os alunos", com revelações muito importantes e que explicam, pelo menos em parte, as aberrações encontradas nas salas de aula das escolas.
Apesar do Ministério da Educação (MEC) incluir nas ações do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) - aliás são 47 ações - a criação do Sistema Nacional de Formação de Professores, inclusive já colocando em prática a Universidade Aberta do Brasil, ofertando, em parceria com as universidades federais, o ensino a distância, a situação ainda vai de mal a pior com o professorado da educação básica, que inclui da creche até o ensino médio.
Os depoimentos das professoras recém-formadas em faculdades de pedagogia entrevistadas na reportagem são reveladores:
"Não aprendi os conteúdos de matemática nem como alfabetizar".
"Ao longo do curso, tive pouquíssimas aulas sobre educação infantil".
"A escola que encontrei não me foi apresentada durante a faculdade".
Contundentes também são os depoimentos das professoras que estão fazendo cursos de capacitação oferecidos pelas secretarias de educação:
"Fiz vários cursos teóricos que não tinham nenhuma relação com a sala de aula".
"É difícil aprofundar as discussões se a formação reúne públicos diferentes".
Temos no país aproximadamente 1.562 cursos superiores de formação de professores com 281 mil alunos, sendo que 24% deles formam a classe dos desistentes (evasão). 49% dos formandos avaliam que o curso não os preparou para a realidade da sala de aula, o que é um índice assustador.
Em pesquisa realizada pela Fundação Carlos Chagas junto a esses cursos superiores constatou-se que as faculdades de pedagogia dão pouco valor à prática e às modalidades de ensino; não há clareza sobre os conhecimentos básicos para a formação do professor; os estágios são apenas para observação e sem orientação adequada; a palavra "escola" quase não aparece nos currículos e, para agravar, os concursos públicos para o magistério pouco testam o "quê" e "como" ensinar.
Tudo isso com relação ao conhecimento científico da educação e sua prática pedagógica. Devo falar alguma coisa com relação à preparação humana, emocional, psicológica do professor?
É bom pensarmos seriamente sobre tudo isso e refazermos o caminho da educação, porque outras notícias vão invadir a mídia, e não serão nada agradáveis.
Deficiências
Para nossa reflexão, aqui está um excelente texto do poeta Mário Quintana (1906-1994):
"Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive sem ter consciência de que é dono do seu destino.
"Louco" é quem não procura ser feliz com o que possui.
"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.
"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão, pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.
"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
"Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
"Diabético" é quem não consegue ser doce.
"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer.
E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:
"Miseráveis" são todos que não conseguem falar com Deus.
* * * * * *
Pensemos nisso!
"Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive sem ter consciência de que é dono do seu destino.
"Louco" é quem não procura ser feliz com o que possui.
"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.
"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão, pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.
"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
"Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
"Diabético" é quem não consegue ser doce.
"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer.
E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:
"Miseráveis" são todos que não conseguem falar com Deus.
* * * * * *
Pensemos nisso!
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
O Fio Separador
Aproximadamente 1 milhão de pessoas, o que equivale a quase 20% da população com idade para exercer o voto, não compareceu às urnas no pleito eleitoral municipal deste domingo, que escolheu o novo prefeito para a cidade do Rio de Janeiro. Preferiram curtir a praia, a região dos lagos, Angra dos Reis ou a região serrana. Com um calor abrasador em torno dos 40 graus, o carioca resolveu deixar de lado a eleição, afinal, pensam muitos, tanto faz como tanto fez quem vai ser o prefeito. É o contingente dos indiferentes, um dos piores contingentes da população, pois o indiferente é aquele que, depois, vai perturbar a administração pública exigindo os seus "direitos".
E perguntamos: onde o fio separador da indiferença para o egoísmo?
Esse fio, se existe, é tão tênue, quase imperceptível, que descobrimos que o indiferente é quase sempre um egoísta, só pensa em si mesmo, jogando a responsabilidade em ombros alheios, para depois se entronizar num crítico contumaz, mas sem deixar de levar vantagem onde e como puder.
Muito triste o que assistimos, vendo a população se ausentar da votação e se isentar de qualquer responsabilidade sobre o candidato escolhido. E depois ficamos a reclamar da democracia...
Também impressionou a insistência dos militantes partidários em desobedecer a lei eleitoral e insistir na boca de urna e distribuição de folhetos, como já havia acontecido no primeiro turno. Pode-se alegar que desta feita esses fatos foram em menor escala, mas voltaram a acontecer, o que é igualmente lamentável, demonstração inquestionável de falta de ética, respeito ao outro e obediência às regras constituídas.
Esperamos que a população carioca se revista de maior responsabilidade, pois somente pode exigir seus direitos quem cumpre com seus deveres.
A desculpa de não ter preferência por qualquer dos candidatos, ou ter se ausentado como forma de protesto por não querer nenhum dos candidatos, não "cola", não justifica. O que queremos ou não deve ser demonstrado no exercício do voto, que permite a escolha de um candidato, o voto em branco ou a anulação do voto, e aí ficaríamos sabendo o que pensa e quer o eleitor carioca. Mas, se ele se ausenta, como saber sua opinião?
E você, leitor, qual é sua opinião sobre o assunto? Faça seu comentário.
E pensemos, muito, nisso!
E perguntamos: onde o fio separador da indiferença para o egoísmo?
Esse fio, se existe, é tão tênue, quase imperceptível, que descobrimos que o indiferente é quase sempre um egoísta, só pensa em si mesmo, jogando a responsabilidade em ombros alheios, para depois se entronizar num crítico contumaz, mas sem deixar de levar vantagem onde e como puder.
Muito triste o que assistimos, vendo a população se ausentar da votação e se isentar de qualquer responsabilidade sobre o candidato escolhido. E depois ficamos a reclamar da democracia...
Também impressionou a insistência dos militantes partidários em desobedecer a lei eleitoral e insistir na boca de urna e distribuição de folhetos, como já havia acontecido no primeiro turno. Pode-se alegar que desta feita esses fatos foram em menor escala, mas voltaram a acontecer, o que é igualmente lamentável, demonstração inquestionável de falta de ética, respeito ao outro e obediência às regras constituídas.
Esperamos que a população carioca se revista de maior responsabilidade, pois somente pode exigir seus direitos quem cumpre com seus deveres.
A desculpa de não ter preferência por qualquer dos candidatos, ou ter se ausentado como forma de protesto por não querer nenhum dos candidatos, não "cola", não justifica. O que queremos ou não deve ser demonstrado no exercício do voto, que permite a escolha de um candidato, o voto em branco ou a anulação do voto, e aí ficaríamos sabendo o que pensa e quer o eleitor carioca. Mas, se ele se ausenta, como saber sua opinião?
E você, leitor, qual é sua opinião sobre o assunto? Faça seu comentário.
E pensemos, muito, nisso!
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Revista do Educador na Internet
Hoje fazemos uma divulgação especialíssima e muito importante. O Instituo Brasileiro de Educação Moral colocou no ar a edição eletrônica da Revista ReConstruir, a revista do educador, pondo à disposição dos internautas do Brasil e do mundo amplo conteúdo educacional em reportagens, entrevistas, artigos, vida e obra de educadores, contos, experiências escolares, atividades educacionais, gestão, família e muito mais.
Por enquanto a edição será mensal, mas há planos futuros de torná-la quinzenal, permitindo que o público se deleite com os artigos dos educadores Ronaldo Gomes, Nadja do Couto Valle, Bruno Zaminsky, Fátima Moura e este que escreve, Marcus De Mario, além, é claro, de todo o conteúdo.
O endereço para acessar a Revista ReConstruir é www.educacaomoral.org.br/reconstruir.
O Instituto Brasileiro de Educação Moral, ou IBEM, como é conhecido, é uma organização educacional não governamental que se dedica à formação de educadores através de um projeto de educação moral, tendo desenvolvido a Pedagogia da Sensibilidade. O Instituto promove palestras, seminários, oficinas de vivências, totalmente gratuitos, para escolas e secretarias de educação de todo o país.
Igualmente o IBEM desenvolve a Educação a Distância (EAD), possibilitando que educadores e interessados tenham uma formação sólida através da internet.
Voltando a falar da revista, a ReConstruir existe no papel há oito anos, tendo 66 edições impressas, mas face ao alto custo de impressão e distribuição, o Instituto resolveu substituir a edição impressa pela edição eletrônica, o que vai facilitar o alcance e o intercâmbio com educadores de todos os lugares.
Não é necessário fazer cadastro para acessar a revista, nem pagar qualquer taxa. O conteúdo é livre e o internauta pode interagir com a equipe de redação.
Então, aqui está o convite. Acesse a ReConstruir e conheça novas idéias e novas ações para melhor educar.
Por enquanto a edição será mensal, mas há planos futuros de torná-la quinzenal, permitindo que o público se deleite com os artigos dos educadores Ronaldo Gomes, Nadja do Couto Valle, Bruno Zaminsky, Fátima Moura e este que escreve, Marcus De Mario, além, é claro, de todo o conteúdo.
O endereço para acessar a Revista ReConstruir é www.educacaomoral.org.br/reconstruir.
O Instituto Brasileiro de Educação Moral, ou IBEM, como é conhecido, é uma organização educacional não governamental que se dedica à formação de educadores através de um projeto de educação moral, tendo desenvolvido a Pedagogia da Sensibilidade. O Instituto promove palestras, seminários, oficinas de vivências, totalmente gratuitos, para escolas e secretarias de educação de todo o país.
Igualmente o IBEM desenvolve a Educação a Distância (EAD), possibilitando que educadores e interessados tenham uma formação sólida através da internet.
Voltando a falar da revista, a ReConstruir existe no papel há oito anos, tendo 66 edições impressas, mas face ao alto custo de impressão e distribuição, o Instituto resolveu substituir a edição impressa pela edição eletrônica, o que vai facilitar o alcance e o intercâmbio com educadores de todos os lugares.
Não é necessário fazer cadastro para acessar a revista, nem pagar qualquer taxa. O conteúdo é livre e o internauta pode interagir com a equipe de redação.
Então, aqui está o convite. Acesse a ReConstruir e conheça novas idéias e novas ações para melhor educar.
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Luta sem Vencedores
Estamos assistindo nos últimos tempos uma luta entre a escola e a família, na figura dos professores contra os alunos e dos alunos contra os professores. São mães que batem em professoras na saída da escola; são alunos que "aprontam" mil coisas contra os professores; são professores que agridem alunos; e, para bem azeitar essa luta insana, lemos agora a seguinte notícia:
"Uma aluna de Campinas, a 93 quilômetros de São Paulo, foi parar na cadeia por ter chutado a porta da escola. Ela havia sido impedida de entrar porque estava atrasada. O caso aconteceu na noite da terça-feira (21). Uma placa de isopor foi usada para fechar o buraco aberto com o chute. A direção da escola chamou a ronda escolar e a estudante de 23 anos foi presa. Ela ficou numa cela com outras 40 mulheres. A capacidade da cadeia é para 36 presas. A Secretaria Estadual de Educação tentou retirar a queixa, mas como o crime contra patrimônio público não requer a sustentação de uma denúncia o processo vai continuar. A estudante foi solta na noite da quarta-feira (22) e vai responder pelo crime em liberdade. A pena prevista para o crime contra patrimônio público é de seis meses a três anos de prisão, além de pagamento de multa".
Um chute na porta da escola não acontece apenas porque a porta estava fechada, há um histórico causal, tanto da parte da aluna como de parte da escola. E a porta deveria estar fechada? Não seria melhor haver controle, sabendo o aluno que após o horário estabelecido receberá uma advertência? Estamos diante de um grave problema: a escola nõa sabe acolher o aluno, e este, por não ser bem acolhido, revida com agressividade. Mas dirá a direção escolar que fecha a porta da escola porque os alunos são indisciplinados e rebeldes, tentando, com essa medida, forçar os alunos a respeitarem o horário. Não adianta, medida coercitiva sempre gera reação desfavorável.
Lembro que a escola é criação do homem para ser instituto sócio-educativo das crianças e jovens. Socializar e educar são finalidades da escola. Disciplinar e instruir fazem parte dos seus objetivos, mas não podem assumir o lugar das finalidades. É o que temos assistido, objetivos substituindo finalidades, com professores centrados unicamente no processo ensino-aprendizagem, e direção escolar focada na disciplina a qualquer custo.
Se a escola não é lugar acolhedor, e uma indisciplina gera ação policial, e não uma ação educadora, está mais do que na hora de revermos o que estamos fazendo "da" escola e o que estamos fazendo "na" escola.
E, para agravar a discussão, a estudante da reportagem foi trancafiada como presa comum na delegacia. O crime? Um chute na porta da escola.
Pensemos nisso!
"Uma aluna de Campinas, a 93 quilômetros de São Paulo, foi parar na cadeia por ter chutado a porta da escola. Ela havia sido impedida de entrar porque estava atrasada. O caso aconteceu na noite da terça-feira (21). Uma placa de isopor foi usada para fechar o buraco aberto com o chute. A direção da escola chamou a ronda escolar e a estudante de 23 anos foi presa. Ela ficou numa cela com outras 40 mulheres. A capacidade da cadeia é para 36 presas. A Secretaria Estadual de Educação tentou retirar a queixa, mas como o crime contra patrimônio público não requer a sustentação de uma denúncia o processo vai continuar. A estudante foi solta na noite da quarta-feira (22) e vai responder pelo crime em liberdade. A pena prevista para o crime contra patrimônio público é de seis meses a três anos de prisão, além de pagamento de multa".
Um chute na porta da escola não acontece apenas porque a porta estava fechada, há um histórico causal, tanto da parte da aluna como de parte da escola. E a porta deveria estar fechada? Não seria melhor haver controle, sabendo o aluno que após o horário estabelecido receberá uma advertência? Estamos diante de um grave problema: a escola nõa sabe acolher o aluno, e este, por não ser bem acolhido, revida com agressividade. Mas dirá a direção escolar que fecha a porta da escola porque os alunos são indisciplinados e rebeldes, tentando, com essa medida, forçar os alunos a respeitarem o horário. Não adianta, medida coercitiva sempre gera reação desfavorável.
Lembro que a escola é criação do homem para ser instituto sócio-educativo das crianças e jovens. Socializar e educar são finalidades da escola. Disciplinar e instruir fazem parte dos seus objetivos, mas não podem assumir o lugar das finalidades. É o que temos assistido, objetivos substituindo finalidades, com professores centrados unicamente no processo ensino-aprendizagem, e direção escolar focada na disciplina a qualquer custo.
Se a escola não é lugar acolhedor, e uma indisciplina gera ação policial, e não uma ação educadora, está mais do que na hora de revermos o que estamos fazendo "da" escola e o que estamos fazendo "na" escola.
E, para agravar a discussão, a estudante da reportagem foi trancafiada como presa comum na delegacia. O crime? Um chute na porta da escola.
Pensemos nisso!
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Debate sobre Educação
Como já tivemos oportunidade de escrever neste Blog, no próximo dia 29 de outubro, às 19 horas, acontece na cidade de Campinas, SP, o 3º Fórum da Cidadania, desta vez com o tema "Fala sério: o encino brazileiro ainda tem geito?" (a grafia é essa mesma).
O Fórum é organizado pelo Grupo Democracia e Cidadania, com o apoio da Livraria Cultura e da Carta Capital, e ocupará o Auditório da Livraria Cultura no Shopping Iguatemi Campinas.
A proposta do fórum é "realizar um debate sobre a qualidade de nosso ensino público e o papel do professor. Estamos vivenciando ultimamente em nossas escolas um preocupante aumento da violência entre alunos, e entre estes e seus professores, que tem raiz em questões referentes a qualidade do ensino oferecido, processo que perpassa a infra estrutura de nossas escolas, a formação e valorização de nossos professores e a relação entre escola e comunidade. Uma de nossas grandes preocupações foi por muito tempo garantir o acesso de nossas crianças à escola, hoje a questão que se coloca é que escola é essa que estamos oferecendo a elas. Temos um número cada vez maior de alunos que não sabem ler e escrever apesar de estarem em sala de aula; especialmente no estado de São Paulo, este fenômeno veio à tona concomitante à implementação da progressão continuada. Soma-se a este fato a perda de credibilidade do professor em sala de aula e perante a sociedade, sua figura não inspira mais respeito e nem admiração. Por que o aluno se dedicaria à aprendizagem do conteúdo transmitido em sala de aula se estará aprovado mesmo que não o faça?"
Aos debatedores Ronaldo Nicolai (professor de matemática do Colégio Progresso Campinas), Jorge Megid Neto (professor da área de ensino de ciência da Faculdade de Educação da UNICAMP e diretor da Faculdade de Educação da UNICAMP) e Reginaldo Alberto Meloni (presidente do SinPro - Sindicato dos Professores de Campinas e professor de química do Colégio Evolução), serão propostas as seguintes questões:
1 – O professor se tornou um bedel em sala de aula?
2 – A que serve a escola pública que temos hoje?
3 – Democratizar o acesso implica em queda de qualidade?
4 – Por que a sociedade não se mobiliza – ou pouco se mobiliza – em favor da qualidade do ensino e do resgate do papel do professor?
Como reflexão para o fórum precisamos pensar profundamente sobre o que disse Kant:
"É por isso que se mandam as crianças à escola: não tanto para que aprendam alguma coisa, mas para que se habituem a estar calmas e sentadas e a cumprir escrupulosamente o que se lhes ordena, de modo que depois não pensem mesmo que têm de pôr em prática as suas idéias".
Pensemos nisso!
O Fórum é organizado pelo Grupo Democracia e Cidadania, com o apoio da Livraria Cultura e da Carta Capital, e ocupará o Auditório da Livraria Cultura no Shopping Iguatemi Campinas.
A proposta do fórum é "realizar um debate sobre a qualidade de nosso ensino público e o papel do professor. Estamos vivenciando ultimamente em nossas escolas um preocupante aumento da violência entre alunos, e entre estes e seus professores, que tem raiz em questões referentes a qualidade do ensino oferecido, processo que perpassa a infra estrutura de nossas escolas, a formação e valorização de nossos professores e a relação entre escola e comunidade. Uma de nossas grandes preocupações foi por muito tempo garantir o acesso de nossas crianças à escola, hoje a questão que se coloca é que escola é essa que estamos oferecendo a elas. Temos um número cada vez maior de alunos que não sabem ler e escrever apesar de estarem em sala de aula; especialmente no estado de São Paulo, este fenômeno veio à tona concomitante à implementação da progressão continuada. Soma-se a este fato a perda de credibilidade do professor em sala de aula e perante a sociedade, sua figura não inspira mais respeito e nem admiração. Por que o aluno se dedicaria à aprendizagem do conteúdo transmitido em sala de aula se estará aprovado mesmo que não o faça?"
Aos debatedores Ronaldo Nicolai (professor de matemática do Colégio Progresso Campinas), Jorge Megid Neto (professor da área de ensino de ciência da Faculdade de Educação da UNICAMP e diretor da Faculdade de Educação da UNICAMP) e Reginaldo Alberto Meloni (presidente do SinPro - Sindicato dos Professores de Campinas e professor de química do Colégio Evolução), serão propostas as seguintes questões:
1 – O professor se tornou um bedel em sala de aula?
2 – A que serve a escola pública que temos hoje?
3 – Democratizar o acesso implica em queda de qualidade?
4 – Por que a sociedade não se mobiliza – ou pouco se mobiliza – em favor da qualidade do ensino e do resgate do papel do professor?
Como reflexão para o fórum precisamos pensar profundamente sobre o que disse Kant:
"É por isso que se mandam as crianças à escola: não tanto para que aprendam alguma coisa, mas para que se habituem a estar calmas e sentadas e a cumprir escrupulosamente o que se lhes ordena, de modo que depois não pensem mesmo que têm de pôr em prática as suas idéias".
Pensemos nisso!
terça-feira, 21 de outubro de 2008
É Permitido Abandonar os Filhos
Transcrevo, para nossa reflexão, notícia vinda da BBC News e publicada pelo portal G1:
"Parlamentares do Estado americano de Nebraska concordaram em mudar uma lei polêmica que permite que pais deixem seus filhos em hospitais e estações de polícia sem serem processados por abandono de menores. A lei permite que os pais abandonem crianças e adolescentes de até 18 anos. Ela foi introduzida em julho para tentar evitar que bebês, crianças e adolescentes fossem deixados em locais perigosos. Desde sua introdução, pelo menos 18 crianças com idades entre 22 meses e 17 anos foram deixadas nos hospitais e estações de polícia do Estado. Em dois casos, os pais saíram dos Estados de Iowa e Michigan para abandonar os filhos em Nebraska. Agora, o governador de Nebraska, Dave Heineman, diz que a legislação precisa se concentrar na proteção de crianças. Ele e a maioria dos deputados da Assembléia Legislativa do Estado concordaram em mudar a lei - ela permitirá apenas o abandono de bebês de até três dias. Com a mudança, Nebraska passará a ter uma legislação semelhante a de outros Estados americanos. A mudança entrará em vigor a partir de janeiro do ano que vem".
Consertar um erro com outro erro é ainda comum no homem. Não queremos que crianças e jovens sejam abandonadas em lixeiras, portas de igrejas e outros locais não muito apropriados, que colocariam em risco a vida, então fazemos uma lei para dizer: "você que não pode sustentar um filho, você que não aguenta mais seu filho, você que quer ter liberdade, agora você pode abandonar seu filho sem infringir a lei, desde que o coloque num lugar seguro, a porta de um hospital ou de uma delegacia de polícia, e tudo bem".
Tudo bem? O que estamos fazendo com a vida humana? O que estamos fazendo de nós mesmos? Onde está o sentimento? Onde fica a sensibilidade? E o afeto, o carinho, os sonhos? E o direito à vida?
Estamos insensíveis e egoístas, pensando somente no que é melhor para nós. Estamos embrutecidos por uma vida selvagem da luta pela sobrevivência, dos gozos dos prazeres sexuais e materiais.
O homem necessita aprender a se colocar no lugar do outro. E se tivesse acontecido comigo? "Não sei quem são meus pais e nunca tive carinho de avós, pois fui abandonado com dois anos de idade, mas não tenho mágoas porque meus pais pensaram em mim e me deixaram na porta de um hospital onde cuidaram de mim, me levaram para a polícia, que me deixou num abrigo de menores, onde cresci e me tornei adulto".
Com a legislação do estado de Nebraska sancionamos a vida individualista. Faço bobagem, engravido, mas não preciso ter receito, a lei me protege, basta abandonar de acordo com as normas da legislação. E se os exames detectam alguma anomalia na formação do bebê, também aqui não há problema, basta abandonar de acordo com a lei. Livramo-nos do problema e podemos seguir em frente, no anonimato.
Entretanto, nossa consciência nos acompanhará para o resto da vida, vida que dá voltas, muitas vezes nos surpreendendo dolorosamente.
O homem insiste em brincar de Deus, com o agravante de ser imperfeito, e depois se queixa das amarguras e sofrimentos.
Filho é para ser amado, abençoado, protegido, educado. Filho deve fazer parte da nossa vida. Filho não é uma coisa qualquer, um objeto ou um boneco, é gente, é ser humano!
Pensemos nisso!
"Parlamentares do Estado americano de Nebraska concordaram em mudar uma lei polêmica que permite que pais deixem seus filhos em hospitais e estações de polícia sem serem processados por abandono de menores. A lei permite que os pais abandonem crianças e adolescentes de até 18 anos. Ela foi introduzida em julho para tentar evitar que bebês, crianças e adolescentes fossem deixados em locais perigosos. Desde sua introdução, pelo menos 18 crianças com idades entre 22 meses e 17 anos foram deixadas nos hospitais e estações de polícia do Estado. Em dois casos, os pais saíram dos Estados de Iowa e Michigan para abandonar os filhos em Nebraska. Agora, o governador de Nebraska, Dave Heineman, diz que a legislação precisa se concentrar na proteção de crianças. Ele e a maioria dos deputados da Assembléia Legislativa do Estado concordaram em mudar a lei - ela permitirá apenas o abandono de bebês de até três dias. Com a mudança, Nebraska passará a ter uma legislação semelhante a de outros Estados americanos. A mudança entrará em vigor a partir de janeiro do ano que vem".
Consertar um erro com outro erro é ainda comum no homem. Não queremos que crianças e jovens sejam abandonadas em lixeiras, portas de igrejas e outros locais não muito apropriados, que colocariam em risco a vida, então fazemos uma lei para dizer: "você que não pode sustentar um filho, você que não aguenta mais seu filho, você que quer ter liberdade, agora você pode abandonar seu filho sem infringir a lei, desde que o coloque num lugar seguro, a porta de um hospital ou de uma delegacia de polícia, e tudo bem".
Tudo bem? O que estamos fazendo com a vida humana? O que estamos fazendo de nós mesmos? Onde está o sentimento? Onde fica a sensibilidade? E o afeto, o carinho, os sonhos? E o direito à vida?
Estamos insensíveis e egoístas, pensando somente no que é melhor para nós. Estamos embrutecidos por uma vida selvagem da luta pela sobrevivência, dos gozos dos prazeres sexuais e materiais.
O homem necessita aprender a se colocar no lugar do outro. E se tivesse acontecido comigo? "Não sei quem são meus pais e nunca tive carinho de avós, pois fui abandonado com dois anos de idade, mas não tenho mágoas porque meus pais pensaram em mim e me deixaram na porta de um hospital onde cuidaram de mim, me levaram para a polícia, que me deixou num abrigo de menores, onde cresci e me tornei adulto".
Com a legislação do estado de Nebraska sancionamos a vida individualista. Faço bobagem, engravido, mas não preciso ter receito, a lei me protege, basta abandonar de acordo com as normas da legislação. E se os exames detectam alguma anomalia na formação do bebê, também aqui não há problema, basta abandonar de acordo com a lei. Livramo-nos do problema e podemos seguir em frente, no anonimato.
Entretanto, nossa consciência nos acompanhará para o resto da vida, vida que dá voltas, muitas vezes nos surpreendendo dolorosamente.
O homem insiste em brincar de Deus, com o agravante de ser imperfeito, e depois se queixa das amarguras e sofrimentos.
Filho é para ser amado, abençoado, protegido, educado. Filho deve fazer parte da nossa vida. Filho não é uma coisa qualquer, um objeto ou um boneco, é gente, é ser humano!
Pensemos nisso!
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Reducionismo Perigoso
Assistindo o programa Fantástico, da Rede Globo de Televisão, no dia 19 de outubro, vimos o Dr. Dráuzio Varella apresentar reportagem sobre o crescimento do corpo humano, o amor e a gestação, em sequência a uma série de reportagens sobre o crescimento do corpo humano. O que nos chamou a atenção foi a afirmação categórica que o amor é apenas um sentido ligado ao olfato, feromônios e outros componentes químicos do corpo, ou seja, o amor e o sexo são meramente condicionantes orgânicos. É o pensamento materialista assumido pela ciência com relação ao homem, que, segundo esse pensamento, não passa de um conglomerado de células que dão origem a um complexo organismo vivo que acaba com a morte.
O homem, assim reduzido, tem os instintos, os sentidos, os pensamentos e os sentimentos localizados no cérebro, sendo todos eles apenas produtos neuronais e nada mais. Tanto será assim que, vez ou outra, os cientistas divulgam terem encontrado a sede da fome, do desejo, da fala, do amor, etc, nesta ou naquela região cerebral.
Diante de uma mesma ciência que proclama a expansibilidade contínua do universo; que admite ainda pouco conhecer sobre as partículas subatômicas; que investiga a existência de vida em outros planetas; que não consegue explicar satisfatoriamente diversos fenômenos psíquicos, é contraditória essa redução do homem a um organismo vivo finito, com data marcada para nascer e data marcada para morrer, recusando-se essa ciência a questionar e investigar o antes do nascer e o depois do morrer.
Na verdade, pesquisas científicas a esse respeito existem em abundância, tais como as de Ian Stevenson, Elizabeth Kubler-Ross, Brian Weiss, Karlis Olson, Erlendur Haraldsson, Hemendra Nath Banerjee, Edith Fiore, George W. Meek, Raymon Moody Jr., entre outros, todos doutores ligados a universidades de respeito, com trabalhos publicados após exaustivas e bem documentadas pesquisas, mas que o mundo científico acadêmico insiste em ignorar.
O reducionismo sobre o homem possui consequências nos mais diversos campos da cultura e da educação. Por exemplo, sobre o processo ensino-aprendizagem, insiste-se numa visão mecânica ligada apenas ao desenvolvimento intelectual, reduzindo pesquisas de Piaget e Vigotsky, Goleman e Gardner, entre outros, a um psicologismo neuronal, quando eles vão muito além, redescobrindo a importância do emocional, do afetivo e, porque não dizer, do espiritual no homem.
Debater sem prevenções, propor com a mente aberta todas as possibilidades, é o que deveria fazer a ciência, antes de fechar questão, pois o homem, tendo um psiquismo e um organismo complexos, não pode ser definido levando-se em conta apenas o organismo.
Pensemos nisso!
O homem, assim reduzido, tem os instintos, os sentidos, os pensamentos e os sentimentos localizados no cérebro, sendo todos eles apenas produtos neuronais e nada mais. Tanto será assim que, vez ou outra, os cientistas divulgam terem encontrado a sede da fome, do desejo, da fala, do amor, etc, nesta ou naquela região cerebral.
Diante de uma mesma ciência que proclama a expansibilidade contínua do universo; que admite ainda pouco conhecer sobre as partículas subatômicas; que investiga a existência de vida em outros planetas; que não consegue explicar satisfatoriamente diversos fenômenos psíquicos, é contraditória essa redução do homem a um organismo vivo finito, com data marcada para nascer e data marcada para morrer, recusando-se essa ciência a questionar e investigar o antes do nascer e o depois do morrer.
Na verdade, pesquisas científicas a esse respeito existem em abundância, tais como as de Ian Stevenson, Elizabeth Kubler-Ross, Brian Weiss, Karlis Olson, Erlendur Haraldsson, Hemendra Nath Banerjee, Edith Fiore, George W. Meek, Raymon Moody Jr., entre outros, todos doutores ligados a universidades de respeito, com trabalhos publicados após exaustivas e bem documentadas pesquisas, mas que o mundo científico acadêmico insiste em ignorar.
O reducionismo sobre o homem possui consequências nos mais diversos campos da cultura e da educação. Por exemplo, sobre o processo ensino-aprendizagem, insiste-se numa visão mecânica ligada apenas ao desenvolvimento intelectual, reduzindo pesquisas de Piaget e Vigotsky, Goleman e Gardner, entre outros, a um psicologismo neuronal, quando eles vão muito além, redescobrindo a importância do emocional, do afetivo e, porque não dizer, do espiritual no homem.
Debater sem prevenções, propor com a mente aberta todas as possibilidades, é o que deveria fazer a ciência, antes de fechar questão, pois o homem, tendo um psiquismo e um organismo complexos, não pode ser definido levando-se em conta apenas o organismo.
Pensemos nisso!
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Quem Investe em Educação perde Eleição
Uma triste constatação ocorreu no último pleito eleitoral, em que todo o Brasil escolheu prefeitos e vereadores para seus municípios.
Os eleitores não reconheceram nas urnas a boa atuação dos prefeitos na maioria dos 37 municípios considerados exemplares em educação no Brasil, segundo pesquisa feita pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Ministério da Educação e União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). Em 21 dessas cidades, o eleito foi o candidato que representava a oposição.
A pesquisa "Redes de Aprendizagem - Boas Práticas de Municípios que Garantem o Direito de Aprender" foi feita no ano passado e destacou cidades no País onde a rede municipal de ensino público funcionava bem. Mas, nesse universo de 37 cidades, 21 não reconduziram os prefeitos ou seus candidatos para um novo mandato.
Realmente a educação não dá voto, e a população parece não dar muita importância à educação, quando, na verdade, ela é prioritária para o desenvolvimento da nação.
Como a maioria dos pais e responsáveis considera que educação é um problema da escola, e isso foi recentemente demonstrado em pesquisa, não nos surpreende que boa parte dos prefeitos que priorizaram a educação em sua gestão não tenham sido reeleitos. Entretanto, não podemos ficar sem ação diante do fato.
Os educadores, aliados ao governo, devem encetar campanha para esclarecer os pais e responsáveis, ou seja, a família, que a educação não é simplesmente um problema da escola, e sim uma questão social que permeia igualmente o trabalho que é feito no âmbito do lar, pois aproximar os pais dos professores, a família da escola, é muito importante para o processo de aprendizagem e formação cidadã da criança e do jovem.
E como a vida sempre continua, e novas gerações aparecem, outro trabalho a ser realizado é mostrar às crianças de hoje o que é a educação, os seus fins, sua importância, pois assim, quando forem adultas, terão consciência do seu papel na educação dos filhos.
Que em próximas eleições tenhamos candidatos comprometidos com a educação, e eleitores conscientes de que a educação é o melhor serviço à população que o gestor público pode oferecer.
Pensemos nisso!
Os eleitores não reconheceram nas urnas a boa atuação dos prefeitos na maioria dos 37 municípios considerados exemplares em educação no Brasil, segundo pesquisa feita pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Ministério da Educação e União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime). Em 21 dessas cidades, o eleito foi o candidato que representava a oposição.
A pesquisa "Redes de Aprendizagem - Boas Práticas de Municípios que Garantem o Direito de Aprender" foi feita no ano passado e destacou cidades no País onde a rede municipal de ensino público funcionava bem. Mas, nesse universo de 37 cidades, 21 não reconduziram os prefeitos ou seus candidatos para um novo mandato.
Realmente a educação não dá voto, e a população parece não dar muita importância à educação, quando, na verdade, ela é prioritária para o desenvolvimento da nação.
Como a maioria dos pais e responsáveis considera que educação é um problema da escola, e isso foi recentemente demonstrado em pesquisa, não nos surpreende que boa parte dos prefeitos que priorizaram a educação em sua gestão não tenham sido reeleitos. Entretanto, não podemos ficar sem ação diante do fato.
Os educadores, aliados ao governo, devem encetar campanha para esclarecer os pais e responsáveis, ou seja, a família, que a educação não é simplesmente um problema da escola, e sim uma questão social que permeia igualmente o trabalho que é feito no âmbito do lar, pois aproximar os pais dos professores, a família da escola, é muito importante para o processo de aprendizagem e formação cidadã da criança e do jovem.
E como a vida sempre continua, e novas gerações aparecem, outro trabalho a ser realizado é mostrar às crianças de hoje o que é a educação, os seus fins, sua importância, pois assim, quando forem adultas, terão consciência do seu papel na educação dos filhos.
Que em próximas eleições tenhamos candidatos comprometidos com a educação, e eleitores conscientes de que a educação é o melhor serviço à população que o gestor público pode oferecer.
Pensemos nisso!
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Você Precisa Saber
Você precisa saber que existe uma organização governamental séria trabalhando a formação de educadores numa visão espiritualizante da educação. É o Instituto Brasileiro de Educação Moral (IBEM), promovendo palestras, seminários e oficinas de vivências, gratuitamente, em escolas e secretarias de educação de todo o país. Seu programa pedagógico desenvolve a educação moral, a pedagogia da sensibilidade, a escola do sentimento e a cultura da paz. Está tudo em www.educacaomoral.org.br.
Você precisa saber que existe uma empresa editorial socialmente responsável, mantenedora do IBEM, que apresentamos acima, e que está revolucionando o mercado editorial com o lançamento de ebooks, o chamado livro eletrônico. É a Interior da Alma, com livros nas áreas educação, autoajuda, conto, romance, gestão, espiritismo. Visite www.interiordaalma.com.br e adquira os ebooks.
Você precisa saber que existe uma revista educacional eletrônica aberta a todos os interessados, com seções de entrevista, vida e obra de educadores, olhar crítico sobre a educação, artigos de especialistas, atividades educacionais e muito mais. É a revista ReConstruir, que você lê em www.educacaomoral.org.br/reconstruir, e está sendo lançada neste mês de outubro de 2008.
Você precisa saber que boas coisas estão sempre acontecendo, e que o mundo web também reserva espaço para a educação de qualidade.
Você acaba de saber disso!
Você precisa saber que existe uma empresa editorial socialmente responsável, mantenedora do IBEM, que apresentamos acima, e que está revolucionando o mercado editorial com o lançamento de ebooks, o chamado livro eletrônico. É a Interior da Alma, com livros nas áreas educação, autoajuda, conto, romance, gestão, espiritismo. Visite www.interiordaalma.com.br e adquira os ebooks.
Você precisa saber que existe uma revista educacional eletrônica aberta a todos os interessados, com seções de entrevista, vida e obra de educadores, olhar crítico sobre a educação, artigos de especialistas, atividades educacionais e muito mais. É a revista ReConstruir, que você lê em www.educacaomoral.org.br/reconstruir, e está sendo lançada neste mês de outubro de 2008.
Você precisa saber que boas coisas estão sempre acontecendo, e que o mundo web também reserva espaço para a educação de qualidade.
Você acaba de saber disso!
Onde Está a Honestidade?
Diversos mestres, pensadores e filósofos ao longo do tempo da humanidade alertaram para a necessidade da ética e da honestidade em nossos atos, em nossas falas e em nossos pensamentos, e nos últimos tempos uma ampla campanha pela cidadania vem trabalhando a consciência dos indivíduos para a importância dessas duas virtudes. Infelizmente o mundo político parece impermeável a todos esses apelos, e diariamente assistimos a hipocrisia, a falsidade e outros vícios morais campeando no congresso nacional e em outras instâncias do poder público.
Nem mesmo decisão do Supremo Tribunal Federal, que impede a contratação de parentes até o terceiro grau, é obedecida, pois senadores e deputados federais já encontraram um jeitinho para driblar a moralização do serviço público.
E o que falar de muitos candidatos às eleições municipais que se valeram de decisões judiciais ou entendimentos da justiça eleitoral, para esconder a ficha suja de sua vida e, pelo rádio e televisão, apresentar-se como uma pessoa de boa índole e boas intenções?
É muito triste continuarmos a assistir esse festival de hipocrisia, vendo os partidos políticos fazendo acordos que ferem os próprios ideais.
A luta pela moralização da política, que há muito tempo confunde-se com politicagem, deve ser contínua. Nós, os cidadãos que exercem o direito do voto, devemos exercer também o direito da participação cidadã, não esquecendo em quem votamos, e cobrando as promessas e posturas eleitorais.
Não é difícil fazer isso. Existem mecanismos, como o email, a carta, o telefone, a internet, quando podemos manifestar nossa opinião, nosso desagrado ou nosso apoio, mostrando que não estamos alheios.
Precisamos estar atentos e participativos, pois somente assim a honestidade e a ética estarão presentes na política.
Pensemos nisso!
Nem mesmo decisão do Supremo Tribunal Federal, que impede a contratação de parentes até o terceiro grau, é obedecida, pois senadores e deputados federais já encontraram um jeitinho para driblar a moralização do serviço público.
E o que falar de muitos candidatos às eleições municipais que se valeram de decisões judiciais ou entendimentos da justiça eleitoral, para esconder a ficha suja de sua vida e, pelo rádio e televisão, apresentar-se como uma pessoa de boa índole e boas intenções?
É muito triste continuarmos a assistir esse festival de hipocrisia, vendo os partidos políticos fazendo acordos que ferem os próprios ideais.
A luta pela moralização da política, que há muito tempo confunde-se com politicagem, deve ser contínua. Nós, os cidadãos que exercem o direito do voto, devemos exercer também o direito da participação cidadã, não esquecendo em quem votamos, e cobrando as promessas e posturas eleitorais.
Não é difícil fazer isso. Existem mecanismos, como o email, a carta, o telefone, a internet, quando podemos manifestar nossa opinião, nosso desagrado ou nosso apoio, mostrando que não estamos alheios.
Precisamos estar atentos e participativos, pois somente assim a honestidade e a ética estarão presentes na política.
Pensemos nisso!
terça-feira, 14 de outubro de 2008
Conservador de Águas
Sempre que tenho oportunidade assisto o programa Globo Rural na televisão, onde aprendo muitas coisas úteis sobre o campo, a agricultura, o meio ambiente, os alimentos e outros assuntos que interessam para termos uma vida melhor. E fiquei feliz com a reportagem sobre o Programa Conservador de Águas da Prefeitura Municipal de Extrema, em Minas Gerais, um programa que visa transformar os fazendeiros e sitiantes em ambientalistas, realizando em suas propriedades um trabalho ecologicamente correto.
Extrema é um município caracterizado por propriedades de gado leiteiro, onde brotam centenas de fontes de água cristalina que abastecem o Rio Jaguari, que por sua vez abastece de água potável a cidade de São Paulo. Acontece que o desmatamento para formação de pasto estava acabando com as nascentes, e o gado, no seu dia-a-dia, sujava a água, contaminando os córregos. Pois bem, a Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, mapeou as nascentes, conversou com os proprietários, e está cercando as áreas das nascentes e reflorestando esses ambientes, garantindo assim a conservação da natureza. E mais: os proprietários das terras ganham uma verba por se tornarem Conservadores de Água.
Ninguém perde, pois a diminuição em hectares é compensada pela verba paga mensalmente, e as gerações futuras herdarão terras preservadas e com muita água cristalina.
O Projeto Conservador de Águas é simples, utiliza mão de obra do próprio município e, no lugar de punir, auxilia o fazendeiro ou sitiante a ficar de acordo com a lei. É, em tudo, fácil de ser planejado e executado e cabe direitinho no orçamento municipal.
Nesta época de tantas preocupações ambientais, com o planeta sofrendo com o aquecimento global, tornar-se um Conservador de Águas significa, com o tempo, reverter essa situação. Lá em Extrema, em dois anos estarão plantadas 100 mil árvores, isso na primeira etapa do projeto, com o salvamento e conservação de dezenas de nascentes.
Fazemos um apelo aos Prefeitos para conhecerem esse projeto. É o futuro planetário imediato e de longo prazo que está em jogo. É a vida humana que está na dependência de termos água potável de qualidade para manter a vida.
Pensemos nisso!
Extrema é um município caracterizado por propriedades de gado leiteiro, onde brotam centenas de fontes de água cristalina que abastecem o Rio Jaguari, que por sua vez abastece de água potável a cidade de São Paulo. Acontece que o desmatamento para formação de pasto estava acabando com as nascentes, e o gado, no seu dia-a-dia, sujava a água, contaminando os córregos. Pois bem, a Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, mapeou as nascentes, conversou com os proprietários, e está cercando as áreas das nascentes e reflorestando esses ambientes, garantindo assim a conservação da natureza. E mais: os proprietários das terras ganham uma verba por se tornarem Conservadores de Água.
Ninguém perde, pois a diminuição em hectares é compensada pela verba paga mensalmente, e as gerações futuras herdarão terras preservadas e com muita água cristalina.
O Projeto Conservador de Águas é simples, utiliza mão de obra do próprio município e, no lugar de punir, auxilia o fazendeiro ou sitiante a ficar de acordo com a lei. É, em tudo, fácil de ser planejado e executado e cabe direitinho no orçamento municipal.
Nesta época de tantas preocupações ambientais, com o planeta sofrendo com o aquecimento global, tornar-se um Conservador de Águas significa, com o tempo, reverter essa situação. Lá em Extrema, em dois anos estarão plantadas 100 mil árvores, isso na primeira etapa do projeto, com o salvamento e conservação de dezenas de nascentes.
Fazemos um apelo aos Prefeitos para conhecerem esse projeto. É o futuro planetário imediato e de longo prazo que está em jogo. É a vida humana que está na dependência de termos água potável de qualidade para manter a vida.
Pensemos nisso!
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Acabando com a Torre de Babel
Dados da ONU (Organização das Nações Unidas) mostram que para a realização de uma conferência internacional, são gastos aproximadamente um milhão de dólares em serviços de tradução, pois normalmente são utilizadas seis línguas diferentes para tradução simultânea e produção de relatórios. Isso é um paradoxo quando, por exemplo, a conferência discute a fome mundial, pois esse dinheiro salvaria a vida de milhares de crianças e adultos. E esse gasto poderia ser muito minimizado se a ONU utilizasse como língua oficial das suas conferências o Esperanto, língua universal auxiliar já reconhecida pela organização mundial, e que existe desde 1887.
Gandhi, o grande líder hindu afirmou: "Sou favorável (...) a uma língua auxiliar mundial, como é o Esperanto, para todos os povos".
A língua Esperanto foi criada por Lázaro Luiz Zamenhof (1859-1917) no ano de 1887, e pode ser aprendida por qualquer pessoa em até quatro semanas, tanto através de um curso presencial ou on line, pela internet.
O Esperanto não é simplesmente uma língua auxiliar, pois foi criado tendo como filosofia facilitar a confraternização entre os homens, o entendimento sem barreiras nacionalistas, e hoje possui Congressos Mundiais anuais, além de toda uma cultura através de livros, sites, programas de rádio e televisão, clubes, associações, músicas.
O Esperanto é a língua planejada mais falada no mundo, tendo regras que permitem expansão lógica e natural, de modo que há um enriquecimento constante da língua, e seu aprendizado é fácil, servindo como língua franca internacional para toda a população mundial, sem nenhuma pretensão de substituir as línguas nacionais.
Podemos imaginar o problema de comunicação existente quando viajamos ao exterior e não falamos fluentemente a língua do país visitado, ou quando não encontramos quem fale a nossa língua. Se nas relações internacionais, inclusive turísticas, utilizássemos o Esperanto, não teríamos nenhum problema de comunicação.
Certa vez um técnico brasileiro recebeu a notícia da multinacional em que trabalhava, de sua transferência para a França para um estágio de aprendizagem com duração de um ano. Ele não falava o francês e não teria tempo hábil para fazer um curso, mas era esperantista, com vasta correspondência com esperantistas de todo o mundo, inclusive franceses. Escreveu para eles e os amigos esperantistas franceses tudo providenciaram para sua recepção, estadia e movimentação nas primeiras semanas, até que ele e os familiares aprendessem o suficiente do francês para sua vivência. Esse é o espírito do Esperanto.
Com a língua Esperanto a alegoria da Torre de Babel, aquela reunião de homens que não se entendem por falarem línguas diferentes, perde o sentido. Acreditamos firmemente que esse é o futuro da humanidade e convidamos nossos leitores para conhecer, estudar e falar o Esperanto.
Não fique apenas pensando sobre isso, tome uma atitude e aprenda o Esperanto!
Gandhi, o grande líder hindu afirmou: "Sou favorável (...) a uma língua auxiliar mundial, como é o Esperanto, para todos os povos".
A língua Esperanto foi criada por Lázaro Luiz Zamenhof (1859-1917) no ano de 1887, e pode ser aprendida por qualquer pessoa em até quatro semanas, tanto através de um curso presencial ou on line, pela internet.
O Esperanto não é simplesmente uma língua auxiliar, pois foi criado tendo como filosofia facilitar a confraternização entre os homens, o entendimento sem barreiras nacionalistas, e hoje possui Congressos Mundiais anuais, além de toda uma cultura através de livros, sites, programas de rádio e televisão, clubes, associações, músicas.
O Esperanto é a língua planejada mais falada no mundo, tendo regras que permitem expansão lógica e natural, de modo que há um enriquecimento constante da língua, e seu aprendizado é fácil, servindo como língua franca internacional para toda a população mundial, sem nenhuma pretensão de substituir as línguas nacionais.
Podemos imaginar o problema de comunicação existente quando viajamos ao exterior e não falamos fluentemente a língua do país visitado, ou quando não encontramos quem fale a nossa língua. Se nas relações internacionais, inclusive turísticas, utilizássemos o Esperanto, não teríamos nenhum problema de comunicação.
Certa vez um técnico brasileiro recebeu a notícia da multinacional em que trabalhava, de sua transferência para a França para um estágio de aprendizagem com duração de um ano. Ele não falava o francês e não teria tempo hábil para fazer um curso, mas era esperantista, com vasta correspondência com esperantistas de todo o mundo, inclusive franceses. Escreveu para eles e os amigos esperantistas franceses tudo providenciaram para sua recepção, estadia e movimentação nas primeiras semanas, até que ele e os familiares aprendessem o suficiente do francês para sua vivência. Esse é o espírito do Esperanto.
Com a língua Esperanto a alegoria da Torre de Babel, aquela reunião de homens que não se entendem por falarem línguas diferentes, perde o sentido. Acreditamos firmemente que esse é o futuro da humanidade e convidamos nossos leitores para conhecer, estudar e falar o Esperanto.
Não fique apenas pensando sobre isso, tome uma atitude e aprenda o Esperanto!
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Cartas Marcadas
A atual crise financeira mundial capitaneada pelos Estados Unidos não é um problema apenas dos governos ou dos bancos, é também um problema a ser repartido com cada empresário e investidor em ações.
Durante os últimos cinco anos, principalmente, todos ganharam muito em operações de risco e com taxas elevadas, e ao mesmo tempo, seja através de investimentos em novos empreendimentos ou em despesas supérfluas, gastaram muito. Resultado final: crise.
Os americanos emprestaram rios de dinheiro a todo mundo que queria comprar a casa própria ou queria um empréstimo pessoal. Gastaram somas bilionárias para sustentar a máquina da guerra. Criaram a maior dívida interna já vista. Resultado: quebradeira geral.
Os países produtores de petróleo, não satisfeitos com a imensa riqueza que detém, especularam o máximo que puderam, jogando o preço do barril de petróleo nas alturas. Ganharam muito dinheiro às custas do endividamento externo dos outros. Resultado: inadimplência de muitos países, que perderam investimentos e somaram mais alguns milhões de dólares em sua dívida externa.
Agora as multinacionais anunciam redução ou paralisação dos seus investimentos nos países emergentes ou em desenvolvimento, enquanto autoridades econômicas mundiais vão à televisão para fazer pronunciamentos sombrios, como se não soubessem que essas declarações desestabilizam os mercados de ações, ou seja, quem está endividado tenta reverter o jogo com cartas marcadas, num movimento bem articulado onde muitos saem perdendo, mas outros - leia-se eles - saem ganhando.
Até agora ninguém disse onde foram parar 4 trilhões de dólares injetados pelos governos no mercado financeiro. Esse é o valor calculado das perdas nos últimos trinta dias, e as bolsas de valores continuam no vermelho. Também ninguém disse que a recessão vai chegar nos paraísos fiscais como as Ilhas Caymann, a Suiça ou Hong Kong.
O homem, egoísta e materialista, radicado no capitalismo do lucro sobre o lucro, só tem sentimento para o dinheiro, pouco se importando com desemprego, fome mundial e outras coisas mais que atingem os outros. Tanto isso é verdade que para socorrer os bancos particulares apareceu muito dinheiro. Agora, para socorrer os desesperados sem emprego, sem teto, sem comida, sem saúde ... que dificuldade! Nem apelo da ONU (Organização das Nações Unidas) é capaz de sensibilizar.
E o que dizer da prima pobre chamada Educação? Coitada, vai assistir os investimentos minguarem, mesmo sendo considerada prioritária, essencial. É a hipocrisia do discurso que nunca se alinha com as ações.
Essa crise vai passar, como tantas outras já passaram. Será que vamos, desta vez, extrair dela as lições necessárias para humanizar o nosso viver?
Pensemos nisso!
Durante os últimos cinco anos, principalmente, todos ganharam muito em operações de risco e com taxas elevadas, e ao mesmo tempo, seja através de investimentos em novos empreendimentos ou em despesas supérfluas, gastaram muito. Resultado final: crise.
Os americanos emprestaram rios de dinheiro a todo mundo que queria comprar a casa própria ou queria um empréstimo pessoal. Gastaram somas bilionárias para sustentar a máquina da guerra. Criaram a maior dívida interna já vista. Resultado: quebradeira geral.
Os países produtores de petróleo, não satisfeitos com a imensa riqueza que detém, especularam o máximo que puderam, jogando o preço do barril de petróleo nas alturas. Ganharam muito dinheiro às custas do endividamento externo dos outros. Resultado: inadimplência de muitos países, que perderam investimentos e somaram mais alguns milhões de dólares em sua dívida externa.
Agora as multinacionais anunciam redução ou paralisação dos seus investimentos nos países emergentes ou em desenvolvimento, enquanto autoridades econômicas mundiais vão à televisão para fazer pronunciamentos sombrios, como se não soubessem que essas declarações desestabilizam os mercados de ações, ou seja, quem está endividado tenta reverter o jogo com cartas marcadas, num movimento bem articulado onde muitos saem perdendo, mas outros - leia-se eles - saem ganhando.
Até agora ninguém disse onde foram parar 4 trilhões de dólares injetados pelos governos no mercado financeiro. Esse é o valor calculado das perdas nos últimos trinta dias, e as bolsas de valores continuam no vermelho. Também ninguém disse que a recessão vai chegar nos paraísos fiscais como as Ilhas Caymann, a Suiça ou Hong Kong.
O homem, egoísta e materialista, radicado no capitalismo do lucro sobre o lucro, só tem sentimento para o dinheiro, pouco se importando com desemprego, fome mundial e outras coisas mais que atingem os outros. Tanto isso é verdade que para socorrer os bancos particulares apareceu muito dinheiro. Agora, para socorrer os desesperados sem emprego, sem teto, sem comida, sem saúde ... que dificuldade! Nem apelo da ONU (Organização das Nações Unidas) é capaz de sensibilizar.
E o que dizer da prima pobre chamada Educação? Coitada, vai assistir os investimentos minguarem, mesmo sendo considerada prioritária, essencial. É a hipocrisia do discurso que nunca se alinha com as ações.
Essa crise vai passar, como tantas outras já passaram. Será que vamos, desta vez, extrair dela as lições necessárias para humanizar o nosso viver?
Pensemos nisso!
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Terceiro Setor
Muitas pessoas ainda não se aperceberam da força da Internet na divulgação e troca de informações das atividades desenvolvidas pelo Terceiro Setor, ou seja, as organizações não governamentais. Existe um verdadeiro mundo virtual através de redes sociais, blogs e grupos de discussão, fortalecendo as ações dessas organizações a benefício da sociedade.
Dois grupos de discussão e divulgação se sobressaem: a Rede 3º Setor e a Rede 3º Setor Brasil, ambas alocadas no Yahoo.
A Rede 3setor (Rede de Informação e Discussão do Terceiro Setor) possui mais de 12 mil inscritos e mais de 65 mil mensagens arquivadas para consulta. Todas as informações e inscrições podem ser feitas no site http://br.groups.yahoo.com/group/3setor.
Já a Rede 3º Setor Brasil é pela democratização, disseminação do conhecimento, informação e sustentabilidade econômica para as organizações sociais de base do Brasil. Para fazer contato e se inscrever basta enviar uma mensagem para terceirosetorbrasil@yahoogrupos.com.br.
Essas redes facilitam a troca de experiências, a crítica, a denúncia e muito mais.
Se você pertence a alguma Organização não Governamental, deve conhecer essas redes e fazer parte.
Não perca tempo, não deixe para amanhã, pois as ONGs são muito importantes para o desenvolvimento social com qualidade.
Dois grupos de discussão e divulgação se sobressaem: a Rede 3º Setor e a Rede 3º Setor Brasil, ambas alocadas no Yahoo.
A Rede 3setor (Rede de Informação e Discussão do Terceiro Setor) possui mais de 12 mil inscritos e mais de 65 mil mensagens arquivadas para consulta. Todas as informações e inscrições podem ser feitas no site http://br.groups.yahoo.com/group/3setor.
Já a Rede 3º Setor Brasil é pela democratização, disseminação do conhecimento, informação e sustentabilidade econômica para as organizações sociais de base do Brasil. Para fazer contato e se inscrever basta enviar uma mensagem para terceirosetorbrasil@yahoogrupos.com.br.
Essas redes facilitam a troca de experiências, a crítica, a denúncia e muito mais.
Se você pertence a alguma Organização não Governamental, deve conhecer essas redes e fazer parte.
Não perca tempo, não deixe para amanhã, pois as ONGs são muito importantes para o desenvolvimento social com qualidade.
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Encantos Verdes
Viajo nas minhas lembranças e recordo as férias escolares de minha infância, quando meus pais me levavam para passar belos dias em pequena cidade do interior paulista, repleta de terra e verde. Na casa em que ficávamos, do extenso terreno brotavam mangas, carambolas, mamões, laranjas, goiabas, limões, mandiocas e muito mais. Era uma festa aos olhos e uma fartura para as brincadeiras de correr, pular, jogar bola, soltar pipa e tudo o que a imaginação solta inventava. Foi assim que tomei contato com a natureza e gosto pelas plantas e animais. Como era bom caminhar até a represa da usina de açúcar e se deliciar com a queda d'água! E pescar no rio, conversar com a gente simples e bonita e passar o fim de tarde na praça ouvindo as cigarras cantarem.
As crianças de hoje dos centros urbanos não vivem o que eu vivi. Podem até conhecer pela televisão, pela internet e pelos livros escolares, mas não é a mesma coisa, e por não terem essa vivência tão rica e próxima, não conseguem valorizar o meio ambiente e nem mesmo o meio em que vivem.
Não adianta forçar uma situação ecologicamente correta se a criança não quer por si mesma. Ela precisa ser sensibilizada e estimulada a querer, e isso só acontece através do desenvolvimento do pensamento crítico e do contato com o meio ambiente natural, quando ela perceberá as conseqüências do bom e do mau uso dos recursos planetários, e, repito, por si mesma, quererá preservar a morada de todos nós.
Por isso é tão importante ter plantas e flores em casa, em todos os cantos possíveis, e, também, um aquário, e desde cedo acostumar a criança a cuidar, a acariciar, a perceber a importância da natureza. Os pais devem cuidar de fazer passeios ao jardim botânico, horto florestal, jardim zoológico, um parque, provocando o contato com a natureza e tendo conversas sobre preservação ambiental, reciclagem do lixo, reflorestamento.
Nesses passeios, levar os filhos a prestar atenção no canto dos pássaros e nas variadas espécies animais que contribuem para o equilíbrio ecológico, pois há necessidade de entendermos que a nossa ação deve ser harmônica e não predatória.
Crianças educadas serão adultos conscientes.
Triste é verificar diariamente que a Floresta Amazônica continua sendo desmatada, que o Pantanal Matogrossense continua sendo poluído, que os rios continuam virando lixeiras a céu aberto. É a nossa falta de educação ambiental, é a falta de nos encantarmos com tudo o que a natureza significa de bom para o homem e o planeta.
Se realmente queremos um basta ao aquecimento global e uma vida mais saudável, está na hora de possibilitarmos que as novas gerações conheçam o que ainda resta da natureza, para que, sensibilizadas, conservem e ampliem esse patrimônio.
Pensemos nisso!
As crianças de hoje dos centros urbanos não vivem o que eu vivi. Podem até conhecer pela televisão, pela internet e pelos livros escolares, mas não é a mesma coisa, e por não terem essa vivência tão rica e próxima, não conseguem valorizar o meio ambiente e nem mesmo o meio em que vivem.
Não adianta forçar uma situação ecologicamente correta se a criança não quer por si mesma. Ela precisa ser sensibilizada e estimulada a querer, e isso só acontece através do desenvolvimento do pensamento crítico e do contato com o meio ambiente natural, quando ela perceberá as conseqüências do bom e do mau uso dos recursos planetários, e, repito, por si mesma, quererá preservar a morada de todos nós.
Por isso é tão importante ter plantas e flores em casa, em todos os cantos possíveis, e, também, um aquário, e desde cedo acostumar a criança a cuidar, a acariciar, a perceber a importância da natureza. Os pais devem cuidar de fazer passeios ao jardim botânico, horto florestal, jardim zoológico, um parque, provocando o contato com a natureza e tendo conversas sobre preservação ambiental, reciclagem do lixo, reflorestamento.
Nesses passeios, levar os filhos a prestar atenção no canto dos pássaros e nas variadas espécies animais que contribuem para o equilíbrio ecológico, pois há necessidade de entendermos que a nossa ação deve ser harmônica e não predatória.
Crianças educadas serão adultos conscientes.
Triste é verificar diariamente que a Floresta Amazônica continua sendo desmatada, que o Pantanal Matogrossense continua sendo poluído, que os rios continuam virando lixeiras a céu aberto. É a nossa falta de educação ambiental, é a falta de nos encantarmos com tudo o que a natureza significa de bom para o homem e o planeta.
Se realmente queremos um basta ao aquecimento global e uma vida mais saudável, está na hora de possibilitarmos que as novas gerações conheçam o que ainda resta da natureza, para que, sensibilizadas, conservem e ampliem esse patrimônio.
Pensemos nisso!
terça-feira, 7 de outubro de 2008
Tão Longe das Brincadeiras
O governo federal admite: o Brasil tem aproximadamente cinco milhões de crianças exercendo o trabalho escravo, sem nenhum tipo de remuneração para elas ou suas famílias. Nem boneca, nem bola; nem sonho, nem fantasia; apenas trabalho árduo acima da sua capacidade física, todo dia, sem espaço para a escola, para o estudo, para a brincadeira. E o que é brincar para uma criança nessas condições? Ela não sabe, pois nunca pode experimentar. Quando chega em casa está cansada, extenuada mesmo, só quer comer alguma coisa e dormir.
O trabalho escravo infantil não acontece apenas nas zonas rurais, é crime cometido igualmente nas zonas urbanas, através do trabalho doméstico, da prostituição e da profissionalização da mendicância. Uma criança pedindo esmola ou vendendo balas numa esquina é mais comovente, é um apelo que consegue sensibilizar os corações alheios.
Infelizmente essa sensibilidade dos adultos não chega ao nível de ação para acabar com essa indignidade humana. O trabalho infantil é proibido por lei. Nenhuma criança com menos de dezesseis anos pode trabalhar, exceção feita se na condição de aprendiz, mas com todos os direitos garantidos e respeitando-se as normas legais.
Precisamos mobilizar a sociedade para acabar com essa mancha. O governo mantém o programa Bolsa Família para amparar as famílias que necessitam de renda complementar, podendo assim manter seus filhos na escola e longe do trabalho. Então, se alguém souber de um empresário inescrupuloso, que utiliza mão de obra infantil, deve denunciar. Se você sabe de alguma família que está utilizando seus filhos para trabalhar e obter renda, também deve denunciar.
A denúncia é muito importante, mas essencial é amparar essa família, é orientar esses pais. Isso cabe também às Prefeituras Municipais, que não podem se omitir, alegando que a questão pertence à esfera federal, pois o município pode e deve envidar todos os esforços para o atendimento e a promoção social da sua população.
Exercer a cidadania é ficar atento ao que estamos fazendo com nossas crianças. Elas se tornarão pessoas adultas, e se não fornecermos educação, esporte, lazer e saúde com qualidade, que adultos serão?
Pensemos nisso!
O trabalho escravo infantil não acontece apenas nas zonas rurais, é crime cometido igualmente nas zonas urbanas, através do trabalho doméstico, da prostituição e da profissionalização da mendicância. Uma criança pedindo esmola ou vendendo balas numa esquina é mais comovente, é um apelo que consegue sensibilizar os corações alheios.
Infelizmente essa sensibilidade dos adultos não chega ao nível de ação para acabar com essa indignidade humana. O trabalho infantil é proibido por lei. Nenhuma criança com menos de dezesseis anos pode trabalhar, exceção feita se na condição de aprendiz, mas com todos os direitos garantidos e respeitando-se as normas legais.
Precisamos mobilizar a sociedade para acabar com essa mancha. O governo mantém o programa Bolsa Família para amparar as famílias que necessitam de renda complementar, podendo assim manter seus filhos na escola e longe do trabalho. Então, se alguém souber de um empresário inescrupuloso, que utiliza mão de obra infantil, deve denunciar. Se você sabe de alguma família que está utilizando seus filhos para trabalhar e obter renda, também deve denunciar.
A denúncia é muito importante, mas essencial é amparar essa família, é orientar esses pais. Isso cabe também às Prefeituras Municipais, que não podem se omitir, alegando que a questão pertence à esfera federal, pois o município pode e deve envidar todos os esforços para o atendimento e a promoção social da sua população.
Exercer a cidadania é ficar atento ao que estamos fazendo com nossas crianças. Elas se tornarão pessoas adultas, e se não fornecermos educação, esporte, lazer e saúde com qualidade, que adultos serão?
Pensemos nisso!
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Eleições e Educação
Terminado o domingo eleitoral, chama-nos atenção a sujeira das ruas da Cidade do Rio de Janeiro. Não faltam os famosos "santinhos" espalhados pelas ruas, prontos para entupir os bueiros e dar muito trabalho para os garis da limpeza urbana. E isso porque a boca de urna é proibida, só permitida a propaganda silenciosa através de bonés, camisetas, botons e bandeiras. Infelizmente assistimos eleitores e representantes de partidos políticos jogando folhetos das janelas de carros em movimento, uma operação sem nenhum efeito a não ser o de sujar a cidade.
As eleições municipais mostraram o quanto estamos longe de mostrar uma boa educação, o quanto estamos distantes de exercer com qualidade a cidadania. Desrespeitamos a lei, fazemos ouvidos surdos à propaganda feita pela Justiça Eleitoral no rádio e na televisão, e depois queremos criticar os outros, quando somos os primeiros a merecer uma crítica contundente. Felizmente, como contrapeso, temos aqueles que souberam exercer a cidadania, respeitando a lei e os outros, dando bom exemplo de educação.
Perto do que foi visto por toda a cidade, o balanço do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) foi minimizante. Poucas apreensões de material de propaganda, quase ninguém preso por fazer boca de urna. É triste, pois fiscalizaram as eleições a Polícia Militar, as Forças Armadas e os Fiscais da Justiça Eleitoral. Muita fiscalização para pouca eficácia.
Outra questão, ligada à educação, é o voto. Parece que uma parte da população ainda não está consciente da força do voto e da importância da escolha dos seus representantes no poder público. Basta olharmos a lista dos Vereadores eleitos. Infelizmente nem todos mereciam o voto popular.
Resumindo, necessitamos ainda de muita educação, pois sem isso não haverá cidadania de qualidade, não haverá respeito às leis e não haverá conscientização da importância do voto.
Pensemos nisso!
As eleições municipais mostraram o quanto estamos longe de mostrar uma boa educação, o quanto estamos distantes de exercer com qualidade a cidadania. Desrespeitamos a lei, fazemos ouvidos surdos à propaganda feita pela Justiça Eleitoral no rádio e na televisão, e depois queremos criticar os outros, quando somos os primeiros a merecer uma crítica contundente. Felizmente, como contrapeso, temos aqueles que souberam exercer a cidadania, respeitando a lei e os outros, dando bom exemplo de educação.
Perto do que foi visto por toda a cidade, o balanço do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) foi minimizante. Poucas apreensões de material de propaganda, quase ninguém preso por fazer boca de urna. É triste, pois fiscalizaram as eleições a Polícia Militar, as Forças Armadas e os Fiscais da Justiça Eleitoral. Muita fiscalização para pouca eficácia.
Outra questão, ligada à educação, é o voto. Parece que uma parte da população ainda não está consciente da força do voto e da importância da escolha dos seus representantes no poder público. Basta olharmos a lista dos Vereadores eleitos. Infelizmente nem todos mereciam o voto popular.
Resumindo, necessitamos ainda de muita educação, pois sem isso não haverá cidadania de qualidade, não haverá respeito às leis e não haverá conscientização da importância do voto.
Pensemos nisso!
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
A Dor
Quem, uma vez ou outra na vida, não tem uma dor, seja ela física ou moral? Todos estamos sujeitos à dor. Uma pancada involuntária, um problema de saúde, uma crítica maldosa que nos foi endereçada, e a dor aparece. Ela faz parte da vida, e como está sempre fazendo sua presença, é preciso saber conviver com ela e dela tirar lições proveitosas, transformando a dor em excelente educadora.
Isso é possível, pois a dor sempre indica a necessidade de limites, de auto-educação, de necessidade de mudança de hábitos. O que ocorre é que a maioria de nós somos teimosos e fazemos da dor um verdadeiro suplício, gerando sofrimentos sem conta.
No lugar de um salutar aprendizado, temos desespero, imprecações contra tudo e todos, supervalorização do sofrimento, impaciência. Tudo isso deságua em dores ainda maiores, pois quando fazemos "tempestade em copo d'água" a situação fica ainda pior.
Será que maldizer a vida, gritar de dor, explodir em nervosismo, esgotar a paciência dos outros, será que essas coisas resolvem, são medicamentos eficazes no combate à dor? A experiência tem mostrado que, pelo contrário, são atitudes, são comportamentos que duplicam ou mesmo triplicam a sensação de dor e desconforto. Então, vamos aprender, diante da dor, a ter paciência, calma, tranqüilidade e a fazer somente aquilo que possamos fazer, sem ferir aos outros e a nós mesmos.
E não adianta, depois de bater a cabeça na parede, justificar o acontecido colocando a culpa na parede, ou, o que é mais comum, colocando a culpa nos "nervos", como se eles tivessem vida própria, o que não é verdade.
Somos muito imprevidentes e a maior causa das nossas dores e sofrimentos está na nossa maneira de ser e agir. Uma boa auto-educação, lutando para reformar hábitos, pendores, manias fará muito bem, tendo como conseqüência uma dia-a-dia mais alegre e mais fácil de ser vivido.
Que tal começar a transformar a dor numa aliada para se viver melhor? E, melhor ainda, fazendo isso, que tal começar a viver com menos dor?
Pensemos nisso!
Isso é possível, pois a dor sempre indica a necessidade de limites, de auto-educação, de necessidade de mudança de hábitos. O que ocorre é que a maioria de nós somos teimosos e fazemos da dor um verdadeiro suplício, gerando sofrimentos sem conta.
No lugar de um salutar aprendizado, temos desespero, imprecações contra tudo e todos, supervalorização do sofrimento, impaciência. Tudo isso deságua em dores ainda maiores, pois quando fazemos "tempestade em copo d'água" a situação fica ainda pior.
Será que maldizer a vida, gritar de dor, explodir em nervosismo, esgotar a paciência dos outros, será que essas coisas resolvem, são medicamentos eficazes no combate à dor? A experiência tem mostrado que, pelo contrário, são atitudes, são comportamentos que duplicam ou mesmo triplicam a sensação de dor e desconforto. Então, vamos aprender, diante da dor, a ter paciência, calma, tranqüilidade e a fazer somente aquilo que possamos fazer, sem ferir aos outros e a nós mesmos.
E não adianta, depois de bater a cabeça na parede, justificar o acontecido colocando a culpa na parede, ou, o que é mais comum, colocando a culpa nos "nervos", como se eles tivessem vida própria, o que não é verdade.
Somos muito imprevidentes e a maior causa das nossas dores e sofrimentos está na nossa maneira de ser e agir. Uma boa auto-educação, lutando para reformar hábitos, pendores, manias fará muito bem, tendo como conseqüência uma dia-a-dia mais alegre e mais fácil de ser vivido.
Que tal começar a transformar a dor numa aliada para se viver melhor? E, melhor ainda, fazendo isso, que tal começar a viver com menos dor?
Pensemos nisso!
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
Sobre a Crise Financeira
Depois de gastar bilhões de dólares numa guerra insana no Iraque, e sem somarmos os gastos no Afeganistão, tendo como motivo não explícito lucrar com o petróleo da região, lucro esse que a nação norte-americana não viu, pois desviado foi pelos interesses de grupos comerciais e financeiros, agora o governo dos Estados Unidos acena com a benesse de 700 bilhões de dólares para os bancos e financeiras particulares, no intuito caridoso de salvaguardar o país de um desastre anunciado há bastante tempo.
Existirá algum empresário que seja contra esse auxílio? Quem não quer vender seus títulos imobiliários podres para o governo, lucrando muito bem e refazendo seus negócios? E os experts ainda dizem que no futuro o governo federal até poderá lucrar com essa operação. A bola de cristal só não diz quando, mas isso será problema dos próximos presidentes.
As grandes corporações riem à toa, mandando e desmandando no mercado de ações, subindo os juros para obter mais lucros, e cortando o crédito do consumidor para poder aplicar em paraísos fiscais a maior soma possível desse dinheiro abençoado que sairá do Tesouro Americano.
Estamos assistindo a hipocrisia humana aliada ao egoísmo dos interesses pessoais e de grupo mais uma vez comandando a história. E parece que a grande maioria se satisfaz em se fazer de cego, acreditando em discursos que objetivam apenas encobrir os interesses escusos.
Esse estado de coisas, esse comportamento desumano, só haverão de ser combatidos quando compreendermos a educação moral, seus objetivos e suas conseqüências salutares, pois a educação moral trabalha a construção do ser interior, ético, de bom caráter, moralizando-o, o que vai contra as atuais filosofias e políticas que regem o mundo capitalista.
Temos muito o que fazer para humanizar, espiritualizar, moralizar, os verbos que acabarão com a corrupção, o egoísmo, os interesses escusos. Muitas inciativas espalhadas pelo mundo estão dando bom exemplo e bons frutos, é uma questão de tempo.
Se individualmente aprendermos a nos educar, mudar objetivos de vida e pensarmos nos outros, mais rapidamente transformaremos a sociedade e o mundo.
Pense nisso!
Existirá algum empresário que seja contra esse auxílio? Quem não quer vender seus títulos imobiliários podres para o governo, lucrando muito bem e refazendo seus negócios? E os experts ainda dizem que no futuro o governo federal até poderá lucrar com essa operação. A bola de cristal só não diz quando, mas isso será problema dos próximos presidentes.
As grandes corporações riem à toa, mandando e desmandando no mercado de ações, subindo os juros para obter mais lucros, e cortando o crédito do consumidor para poder aplicar em paraísos fiscais a maior soma possível desse dinheiro abençoado que sairá do Tesouro Americano.
Estamos assistindo a hipocrisia humana aliada ao egoísmo dos interesses pessoais e de grupo mais uma vez comandando a história. E parece que a grande maioria se satisfaz em se fazer de cego, acreditando em discursos que objetivam apenas encobrir os interesses escusos.
Esse estado de coisas, esse comportamento desumano, só haverão de ser combatidos quando compreendermos a educação moral, seus objetivos e suas conseqüências salutares, pois a educação moral trabalha a construção do ser interior, ético, de bom caráter, moralizando-o, o que vai contra as atuais filosofias e políticas que regem o mundo capitalista.
Temos muito o que fazer para humanizar, espiritualizar, moralizar, os verbos que acabarão com a corrupção, o egoísmo, os interesses escusos. Muitas inciativas espalhadas pelo mundo estão dando bom exemplo e bons frutos, é uma questão de tempo.
Se individualmente aprendermos a nos educar, mudar objetivos de vida e pensarmos nos outros, mais rapidamente transformaremos a sociedade e o mundo.
Pense nisso!
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Livro Eletrônico
Portabilidade e baixo custo final são os grandes trunfos do Ebook, ou livro eletrônico, que você pode adquirir através da Internet através da Interior da Alma Editora, uma empresa socialmente responsável, com lançamentos nas áreas educação, gestão, auto-ajuda, conto, romance, espiritismo e esperanto.
No momento o Ebook está fazendo sua reserva de espaço no mercado editorial, convivendo pacificamente com o livro impresso, mas a tendência é de um crescimento rápido e vertiginoso, pois o Ebook é ecologicamente correto, preserva a natureza e pode ser transportado num simples pen-drive, ou diretamente no Ebook Reader. Você pode ler o livro através de qualquer computador ou notebook, em qualquer lugar do mundo.
E o preço de um Ebook não tem comparação com o que você paga por um livro impresso, pois o Ebook pode chegar ao consumidor final, ou seja, o leitor, por metade do preço convencional de um livro impresso, ou até menos.
As novas tecnologias possuem a tendência de sepultar as tecnologias tradicionais, mas não sou daqueles que anunciam um mundo novo extraordinário e sem conexão com o mundo atual, pois tudo está interligado e o progresso tecnológico é fruto da soma de experiências ao longo do tempo, mas que o livro eletrônico é uma realidade, não resta dúvida.
Nos países asiáticos, principalmente Japão e Coréia do Sul, o Ebook já é um sucesso, e a tendência nos Estados Unidos e países europeus é de um crescimento sólido.
A Interior da Alma Editora convidou-me para publicar meus livros no formato Ebook e agora eles estão disponíveis no site www.interiordaalma.com.br.
Vale a pena conferir e começar a se acostumar com uma nova maneira de ver e ler um livro.
No momento o Ebook está fazendo sua reserva de espaço no mercado editorial, convivendo pacificamente com o livro impresso, mas a tendência é de um crescimento rápido e vertiginoso, pois o Ebook é ecologicamente correto, preserva a natureza e pode ser transportado num simples pen-drive, ou diretamente no Ebook Reader. Você pode ler o livro através de qualquer computador ou notebook, em qualquer lugar do mundo.
E o preço de um Ebook não tem comparação com o que você paga por um livro impresso, pois o Ebook pode chegar ao consumidor final, ou seja, o leitor, por metade do preço convencional de um livro impresso, ou até menos.
As novas tecnologias possuem a tendência de sepultar as tecnologias tradicionais, mas não sou daqueles que anunciam um mundo novo extraordinário e sem conexão com o mundo atual, pois tudo está interligado e o progresso tecnológico é fruto da soma de experiências ao longo do tempo, mas que o livro eletrônico é uma realidade, não resta dúvida.
Nos países asiáticos, principalmente Japão e Coréia do Sul, o Ebook já é um sucesso, e a tendência nos Estados Unidos e países europeus é de um crescimento sólido.
A Interior da Alma Editora convidou-me para publicar meus livros no formato Ebook e agora eles estão disponíveis no site www.interiordaalma.com.br.
Vale a pena conferir e começar a se acostumar com uma nova maneira de ver e ler um livro.
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