Onde Está a Honestidade?

Diversos mestres, pensadores e filósofos ao longo do tempo da humanidade alertaram para a necessidade da ética e da honestidade em nossos atos, em nossas falas e em nossos pensamentos, e nos últimos tempos uma ampla campanha pela cidadania vem trabalhando a consciência dos indivíduos para a importância dessas duas virtudes. Infelizmente o mundo político parece impermeável a todos esses apelos, e diariamente assistimos a hipocrisia, a falsidade e outros vícios morais campeando no congresso nacional e em outras instâncias do poder público.

Nem mesmo decisão do Supremo Tribunal Federal, que impede a contratação de parentes até o terceiro grau, é obedecida, pois senadores e deputados federais já encontraram um jeitinho para driblar a moralização do serviço público.

E o que falar de muitos candidatos às eleições municipais que se valeram de decisões judiciais ou entendimentos da justiça eleitoral, para esconder a ficha suja de sua vida e, pelo rádio e televisão, apresentar-se como uma pessoa de boa índole e boas intenções?

É muito triste continuarmos a assistir esse festival de hipocrisia, vendo os partidos políticos fazendo acordos que ferem os próprios ideais.

A luta pela moralização da política, que há muito tempo confunde-se com politicagem, deve ser contínua. Nós, os cidadãos que exercem o direito do voto, devemos exercer também o direito da participação cidadã, não esquecendo em quem votamos, e cobrando as promessas e posturas eleitorais.

Não é difícil fazer isso. Existem mecanismos, como o email, a carta, o telefone, a internet, quando podemos manifestar nossa opinião, nosso desagrado ou nosso apoio, mostrando que não estamos alheios.

Precisamos estar atentos e participativos, pois somente assim a honestidade e a ética estarão presentes na política.

Pensemos nisso!

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