Financiamento da Educação
Segundo dados oficiais do governo, sancionados por discurso do ministro da educação, o Brasil aplica 4,4% do PIB (Produto Interno Bruto) na educação, sendo meta chegar a 6%. Em comparação com os países que nos últimos vinte anos deram um salto de qualidade nos índices educacionais, é pouco, pois alguns desses países investem entre 8% e 12% de toda a riqueza nacional na educação. São países que acordaram para o essencial. Não há melhor desenvolvimento econômico e social se a educação não for contemplada com investimentos maciços e contínuos.
Aqui no Brasil, historicamente a construção civil recebe investimentos vultosos - veja-se o PAC (Plano de Aceleração do Crescimento)- em detrimento da educação, de onde se procura enxugar os investimentos, isso porque a miopia política ainda acredita que o voto está atrelado à obra física que aparece, e faz questão de manter esse padrão de trabalho junto aos eleitores, levando-os ao engodo de que obra é o melhor que o administrador público pode fazer. Não é.
É tão forte essa cultura que 68% dos eleitores brasileiros afirmam desconhecer e não procurar saber a política educacional do seu governante, seja na esfera municipal ou estadual. E menos de 1%, durante a campanha eleitoral, analisa as propostas educacionais e tem isso como parâmetro para escolher seu candidato.
Continuamos a assistir, de modo mais sofisticado, bem disfarçado, a velha política do coronelismo-clientilismo, que esconde o máximo possível a educação, servindo-se dela somente em discursos pontuais, daqueles feitos por encomenda, quando a mídia escancara determinado problema no sistema público de ensino.
De tanto esconder a educação e considerá-la secundária, hoje temos falta de profissionais nas áreas de matemática, física, química e biologia. Faltam especialistas em diversas áreas técnicas. E o analfabetismo funcional, quando a pessoa escreve e lê de forma básica, mas não sabe interpretar, compreender um texto, campeia em todo o país.
Que adianta, nas considerações econômicas, termos alcançado o patamar de país emergente, se em educação continuamos subdesenvolvidos?
Um olhar sobre os principais centros urbanos não deixa dúvida: temos cidades deterioradas pela favelização, com grandes bolsões de miserabilidade e marginalidade social.
Financiar a educação, gerir com probidade e fiscalizar com rigor a aplicação das verbas públicas em todas as esferas governamentais - federal, estadual e municipal - é dever do Estado e um direito de cidadania que precisamos, com urgência, colocar em prática. Não basta aumentar a porcentagem do PIB para a educação se os ralos da corrupção continuarão abertos.
Que venha a lei de responsabilidade educacional, e que os órgãos da sociedade civil se empenhem ainda mais em conscientizar criticamente os eleitores, para que nossa nação seja forte onde é mais importante dar bom exemplo.
Pensemos nisso!
Aqui no Brasil, historicamente a construção civil recebe investimentos vultosos - veja-se o PAC (Plano de Aceleração do Crescimento)- em detrimento da educação, de onde se procura enxugar os investimentos, isso porque a miopia política ainda acredita que o voto está atrelado à obra física que aparece, e faz questão de manter esse padrão de trabalho junto aos eleitores, levando-os ao engodo de que obra é o melhor que o administrador público pode fazer. Não é.
É tão forte essa cultura que 68% dos eleitores brasileiros afirmam desconhecer e não procurar saber a política educacional do seu governante, seja na esfera municipal ou estadual. E menos de 1%, durante a campanha eleitoral, analisa as propostas educacionais e tem isso como parâmetro para escolher seu candidato.
Continuamos a assistir, de modo mais sofisticado, bem disfarçado, a velha política do coronelismo-clientilismo, que esconde o máximo possível a educação, servindo-se dela somente em discursos pontuais, daqueles feitos por encomenda, quando a mídia escancara determinado problema no sistema público de ensino.
De tanto esconder a educação e considerá-la secundária, hoje temos falta de profissionais nas áreas de matemática, física, química e biologia. Faltam especialistas em diversas áreas técnicas. E o analfabetismo funcional, quando a pessoa escreve e lê de forma básica, mas não sabe interpretar, compreender um texto, campeia em todo o país.
Que adianta, nas considerações econômicas, termos alcançado o patamar de país emergente, se em educação continuamos subdesenvolvidos?
Um olhar sobre os principais centros urbanos não deixa dúvida: temos cidades deterioradas pela favelização, com grandes bolsões de miserabilidade e marginalidade social.
Financiar a educação, gerir com probidade e fiscalizar com rigor a aplicação das verbas públicas em todas as esferas governamentais - federal, estadual e municipal - é dever do Estado e um direito de cidadania que precisamos, com urgência, colocar em prática. Não basta aumentar a porcentagem do PIB para a educação se os ralos da corrupção continuarão abertos.
Que venha a lei de responsabilidade educacional, e que os órgãos da sociedade civil se empenhem ainda mais em conscientizar criticamente os eleitores, para que nossa nação seja forte onde é mais importante dar bom exemplo.
Pensemos nisso!
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