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Mostrando postagens de 2024
Da proibição à educação
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Uma ampla discussão toma conta da sociedade, envolvendo pais, especialistas da educação e legisladores: o que fazer com o uso do celular entre crianças e adolescentes? Cresce o clamor para a proibição do uso desses aparelhos no ambiente da escola, e não faltam opiniões e pesquisas para falar dos malefícios dessa tela digital no processo de ensino e aprendizagem. Cremos que a questão não deveria estar restrita a proibir ou não proibir, tomando-se o celular como o grande vilão do melhor desenvolvimento dos jovens, pois acreditamos que o assunto comporta outro tipo de abordagem que, não temos dúvida, passa pela educação. Recordemos a história da evolução tecnológica dos últimos cem anos. Quando a transmissão radiofônica surgiu e os aparelhos de rádio invadiram os ambientes domésticos, houve quem dissesse que a radionovela, os programas musicais de auditório e os noticiosos não permitiam mais a salutar convivência das pessoas no lar, que ficavam muito tempo atentas ao rádio, o grande vilão
O evangelho segundo o espiritismo
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Quando, no ano de 1864, Allan Kardec lançou o livro O Evangelho Segundo o Espiritismo, estudando os ensinos morais de Jesus, teve por finalidade, conforme orientação dos Espíritos Superiores, estabelecer as bases religiosas da Doutrina Espírita, mas tomando cuidado para que os adeptos e estudiosos não confundissem o Espiritismo com uma religião formal, institucionalizada, o que nunca foi nem deverá ser. Desde o lançamento de O Livro dos Espíritos, em 1857, as consequências morais de sua ciência e de sua filosofia estavam claras, contudo era necessário estabelecer os vínculos com o guia e modelo da humanidade, revivendo seus ensinos em espírito e verdade. Na época, algumas pessoas teceram críticas, pois acreditaram que Kardec estava reescrevendo o Evangelho, que um novo Evangelho, o espírita, estava surgindo, mas isso nunca foi verdadeiro. Trata-se de uma obra que estuda o Evangelho através dos princípios que formam o Espiritismo, tais como Deus, imortalidade da alma, reencarnação, medi
O combate à corrupção
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A corrupção é um mal moral, e esse entendimento é fundamental para compreendermos que sua solução está na educação, que não se restringe a estudo de conteúdos de disciplinas curriculares na escola, mas abrange igualmente a formação do caráter, o desenvolvimento das virtudes, o combate às más tendências que o Espírito apresente desde o nascimento. Em outras palavras, a educação deve trabalhar, de forma equilibrada, harmônica, tanto o desenvolvimento cognitivo quanto o desenvolvimento emocional da criança, permitindo o crescimento autônomo acompanhado do cumprimento dos deveres e das responsabilidades para consigo e para com os outros, visando o bem estar social. A falta dessa visão mais aprofundada sobre a educação tem permitido a manutenção da corrupção, que anda de mãos dadas com a desonestidade e com a ideia materialista sobre a vida. Não é por outro motivo que o Espiritismo defende a urgente aplicação da educação moral, tanto na família quanto na escola. Não confundamos a educação
A educação é a essência da doutrina espírita
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Por que afirmamos que a educação é a essência da doutrina espírita? Porque ao estudarmos o Espiritismo compreendemos que ele é uma doutrina, ou seja, um conjunto de princípios filosóficos, científicos e religiosos, cuja finalidade é auxiliar o ser humano no seu melhoramento moral, para que assim tenhamos a transformação moral da humanidade. Como sabemos que todos somos Espíritos reencarnados num processo de aperfeiçoamento, estamos diante, na verdade, de um processo educacional abrangente, profundo, envolvendo nossa realidade espiritual ao longo da eternidade, dando novo significado ao existir aqui na Terra, este planeta mãe, abrigo divino que nos propicia aprendizados valiosíssimos através de provas e expiações que nos impulsionam para frente e para o alto. É por descuidarmos da educação e confundi-la com a instrução, com a transmissão de conhecimentos, que temos assistido quadro tão difícil na sociedade humana, às voltas com altos índices de criminalidade, com corrupção, com discrimi
O que é educação
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Muitas pessoas gostam de opinar sobre a educação, mas nem sempre sabem, de fato, o que é a educação, confundindo-a, por exemplo, com o que se ensina na escola, quando a instrução, a aquisição de conhecimentos faz parte da educação, mas não é a educação. Falam de educação para o trânsito, educação da cidadania, educação para a paz, educação profissional, como se houvessem muitas educações, quando a verdade é que todas essas coisas fazem parte da educação. Há os que acreditam que somente a escola educa, deixando a família de lado, mas quando se referem à escola confundem a educação com o currículo, com a metodologia, com os conteúdos que são ensinados, quando todas essas coisas fazem parte da educação, mas isoladas não a representam. E se temos os que olham somente a escola, temos igualmente os que focam apenas na família, pois esta é que deve educar, segundo eles, dando limites aos filhos, entre outras coisas. Acontece que a educação deve estar presente na família, na escola e na socied
Novas pedagogias para a evangelização espírita
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Quando a Campanha Nacional de Evangelização Espírita Infantojuvenil foi lançada, lá na metade dos anos 1970, tendo à frente o Conselho Federativo Nacional da Federação Espírita Brasileira, importante material pedagógico de apoio foi elaborado pelo Departamento de Infância e Juventude da FEB, surgindo as apostilas com orientações aos evangelizadores, planos de curso, planos de aula, sugestões de atividades, assim como incentivo à realização de cursos de capacitação. Tudo foi muito importante, impulsionando o movimento espírita a trabalhar pela orientação moral e espiritual das crianças e dos jovens, mas estamos fazendo uma referência histórica, voltando cinquenta anos no tempo, aproveitando para fazer um preito de gratidão a todos que naquela época trabalharam intensamente pela evangelização espírita, legando-nos contribuições valiosas. Contudo, como dissemos, cinquenta anos foram passados na ampulheta do tempo, e uma revisão se faz necessária, pois não é mais admissível que continuem
O que eu posso fazer
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Estamos diante de uma humanidade com muitos paradoxos: comunicação global instantânea e ao mesmo tempo milhões de pessoas na miséria; pedidos de paz nas relações humanas e guerras espalhadas por várias nações; ações humanitárias de organizações não governamentais e corrupção envolvendo autoridades públicas. E poderíamos continuar essa lista colocando lado a lado muitas coisas boas com muitas coisas ruins. Isso nos mostra que, realmente, o mundo está precisando de mudança, e mudança para melhor, onde não tenhamos tantas desigualdades, tantas contradições. A pergunta que se faz é o que eu posso fazer para mudar o mundo, ou seja, o que eu, individualmente, posso fazer, mesmo não tendo em minhas mãos o poder que certas pessoas têm de conseguir mobilizar os meios de comunicação, ou não tendo autoridade política para tomar decisões que impactam boa parcela da humanidade. O que eu, uma pessoa comum, posso fazer? Diante dessa pergunta talvez muitas pessoas pensem que, se pod
Novas pedagogias fazem a diferença
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Professores afetivos e humanizados, acolhedores, orientando os alunos no seu percurso de aprendizagens, fizeram a diferença no Instituo de Yverdon, na Suíça, junto com um diretor que atendia em grupo e individualmente os alunos, ouvindo-os e interessando-se pelos mesmos. Tudo isso com ampla participação dos pais, acolhidos pela escola, em participação ativa. Mas isso aconteceu há muito tempo, entre os anos de 1805 e 1825, sob a coordenação de um educador notável, Pestalozzi, que tem seu nome gravado na história da educação e da pedagogia. Mesmo não conhecendo essa história, e nunca ter ouvido falar nesse educador, pedagogos e professores atuais, em muitas escolas, têm se aproximado do que aconteceu na Europa, lá no início do século dezenove. E isso tem acontecido em escolas públicas, como é o caso da Escola Estadual Deputado Pedro Costa, conforme reportagem publicada no portal de notícias G1. Segundo a reportagem, a Pedro Costa, escola pública estadual com sede no ba
Palavras que fazem pensar
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Foi no ano de 1943 que o público passou a encontrar nas livrarias a obra O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupery, que se tornaria um fenômeno mundial de venda, sendo considerada uma obra prima da literatura mundial. De sua deliciosa e imaginativa narrativa, trazemos para reflexão uma frase de um dos personagens, frase essa da qual sempre tivemos admiração, pela sua beleza e profundidade: “O essencial é invisível aos olhos”. À primeira vista ela parece nada ter com a educação, mas isso é um equívoco, pois ela toca na essência da educação, ou seja, que no processo educacional, em todos os níveis, precisamos focar naquilo que vai além dos cinco sentidos, precisamos trabalhar a nossa espiritualidade, nossa transcendentalidade, pois se assim não fizermos, ficaremos na superfície da educação, confundindo-a com o ensino e a aprendizagem de conteúdos curriculares previamente programados. Em verdade, é o que acontece há muito tempo. Estamos perdidos entre livros
Viver sempre
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O suicídio ou autoextermínio é considerado um flagelo mundial, e aí estão as estatísticas como prova, conforme publicações especializadas e reportagens nas mídias de comunicação, e o Espiritismo não poderia deixar de focar essa questão, pelo fato de ser uma doutrina filosófica espiritualista de largo e profundo alcance. Na atualidade o suicídio está presente da criança ao adulto, com várias causas sendo detectadas pelas pesquisas, mas a causa maior, preponderante, continua a ser o pensamento materialista sobre a vida, ou seja, que a morte representa o fim de tudo, portanto, dos problemas e dos sofrimentos, sendo, desse ponto de vista, a melhor solução. Como o pensamento espírita tem por base a imortalidade e a continuidade da vida após a morte, temos outra perspectiva sobre a vida, e que nos dá razões para descartar totalmente o suicídio como solução. O Espiritismo ensina que todos os seres humanos somos almas imortais, ou seja, a morte como fim de tudo não existe. Q
Evangelização espírita
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Evangelizar é ligar a pessoa ao Evangelho, é conscientizá-la da importância e vivência dos ensinos morais de Jesus, nada tendo a ver com catequização, que não faz parte da proposta do Espiritismo, que a ninguém impõe seus princípios, nem quer transformar toda pessoa em espírita. Quem assim pensa e age está equivocado. Evangelização espírita significa trabalhar o entendimento do Evangelho através dos princípios que constituem a doutrina espírita, na sua visão da alma imortal, da reencarnação, da comunicabilidade entre encarnados e desencarnados e da lei de evolução, sempre respeitando o livre arbítrio das pessoas, sem imposição de qualquer espécie. Desde os primórdios do movimento espírita no Brasil, houve entendimento da necessidade da formação moral das novas gerações, com a implantação das escolas espíritas de evangelização nos centros espíritas, e essas experiências pedagógicas culminaram no lançamento, em 1975, da Campanha Nacional de Evangelização Espírita Infan
Por que educação espírita?
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De algum tempo a sociedade clama por uma nova abordagem e uma nova prática escolar no campo da aprendizagem, diante dos fatos que atestam baixo nível escolar das crianças e dos jovens, com graves consequências no desenvolvimento individual e na formação social, e os espíritas não podem se ausentar desse debate e desse clamor, porém, o Espiritismo vai mais longe, vai além da questão dos meios de aprendizagem. Entende o Espiritismo a necessidade de reformulação da filosofia que rege a educação, que hoje, em grande parte, é materialista e conteudista, não levando em consideração a alma e a formação do caráter. O Espiritismo é uma filosofia com bases científicas, e de amplas consequências morais, por isso não se confunde com as religiões formais detentoras de dogmas, cultos exteriores e sacerdócio institucionalizado. O Espiritismo, revivendo as lições do Evangelho, o faz em espírito e verdade, conclamando seus adeptos ao exercício da razão, não admitindo a aceitação cega de se